Cotidiano

Foz sedia seminário a equipes de operação em tempo real

Foz do Iguaçu – A oitava edição do Seminário Nacional de Operadores de Sistemas e de Instalações Elétricas começa hoje em Foz do Iguaçu com uma ampla programação voltada para as equipes de operação em tempo real do Sistema Interligado Nacional.

O evento é promovido pelo Operador Nacional do Sistema e organizado pela Itaipu Binacional, com apoio institucional do Bracier – o Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional. O objetivo é promover o aperfeiçoamento das equipes e uma maior integração das empresas de geração e transmissão de energia.

Neste ano, cerca de 200 profissionais de todo o Brasil se inscreveram. A sessão de abertura, às 8h50, contará com a presença do diretor de Operação do ONS, Ronaldo Schuck, do secretário executivo do Bracier, João Barros, e dos diretores-gerais de Itaipu, James Spalding (Paraguai) e Luiz Fernando Leone Vianna (Brasil) – entre outros dirigentes de empresas e autoridades do setor elétrico nacional.

Em seguida, Luiz Fernando Vianna vai falar sobre “Usina Hidrelétrica de Itaipu: produção com alta performance”.

A programação segue até esta sexta-feira com 29 apresentações técnicas, dois painéis técnicos e um painel estratégico sobre “Atualização tecnológica como base para a inovação nos processos de operação em tempo real” – que terá representantes de Itaipu, ONS, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e SEE (Secretaria de Energia Elétrica) do Ministério de Minas e Energia.

Histórico

O coordenador-geral do Senop, engenheiro Celso Torino, superintendente de Operação de Itaipu, explicou que o seminário nasceu com foco na operação dos sistemas, tema mais ligado aos profissionais que atuam em questões hidrológicas, energéticas, estudos elétricos e centros de operação do sistema – as áreas de despacho de carga.

Com o tempo, porém, percebeu-se a necessidade de incluir a operação das instalações, ou seja, profissionais que atuam com foco para dentro das instalações, na gestão, na supervisão e no controle da operação das instalações como usinas e subestações.

“A integração desses dois times [profissionais da operação da usina e do sistema] é fundamental para se obter eficiência e otimização dos processos. São áreas com responsabilidades diferentes, mas muito interligadas”, afirmou o engenheiro.