Cotidiano

Foz adota medida preventiva e realiza exames em macacos

Foz do Iguaçu – A morte de um macaco-prego registrada no fim de semana no Lago Municipal de Cascavel levou Foz do Iguaçu a aumentar a atenção com relação aos primatas, principalmente do Bosque Guarani, localizado na região central da cidade que faz fronteira com o Paraguai e a Argentina.

O Bosque Guarani – localizado nas proximidades do terminal de transporte urbano – existe há 21 anos e recebe milhares de turistas todos os meses. A partir do surgimento de casos de febre amarela em todo o Brasil, a equipe responsável pelos primatas do zoológico realizou a captura e a coleta de sangue dos macacos e os exames não apontaram alterações, de acordo com Gabriel Ferreira Matos, funcionário responsável pela alimentação dos animais. Por enquanto, o local está sem biólogo responsável e a função será preenchida nos próximos dias pela Secretaria de Meio Ambiente de Foz do Iguaçu.

No total, o Bosque Guarani conta com 19 macacos-pregos, três micos-leão do pescoço amarelo, seis saguis e dois macacos da espécie bugio. “Apesar de todos os exames mostrarem a sanidade dos animais, vamos continuar monitorando e a qualquer sinal suspeito o setor de meio ambiente adotará as medidas necessárias”, destacou o funcionário.

O Bosque Guarani abriga mais de 300 animais e ocupa uma área total de 4,5 hectares. O acesso de visitante é livre no local.

No Paraná, há um caso de febre amarela importado já confirmado. A Secretaria Estadual da Saúde relata que até agora foram notificados perto de 60 casos suspeitos. O mais importante de tudo, de acordo com a Prefeitura de Foz do Iguaçu, é orientar a população que o macaco não transmite a febre amarela e sim, são vítimas, sem a capacidade de fazer a transmissão da doença para o ser humano.