Cotidiano

Fotógrafo com capacitação adequada se destaca no mercado de trabalho

Quando se diz que o bom fotógrafo tem um olhar particular sobre tudo o que está a sua volta, pode parecer que essa característica é inata. Mas, na verdade, essa percepção aguçada para o que rende uma bela imagem é algo construído. Ela é resultado de preparo, do tempo investido para adquirir conhecimento técnico e bagagem cultural. Aliás, agora que boas câmeras estão disponíveis até nos celulares, é a qualificação que separa o profissional do amador, e não mais o equipamento fotográfico.

Pauta Fotografia SENAC RJ 3.jpgO Senac RJ tem uma gama de cursos que oferecem qualificação indispensável ao trabalho do fotógrafo profissional. Os programas levam em consideração os diferentes estágios em que cada aluno está. Tudo começa com os cursos Fotógrafo e Introdução à Fotografia Digital, indicados para quem ainda não possui amplo conhecimento técnico e deseja fazer fotos com padrão profissional.

Para quem quer avançar na carreira, de olho em alguns segmentos de mercado, os cursos Fotografia de Eventos, Fotografia de Produtos e Fotografia de Retrato são ideais. O Senac RJ também oferece periodicamente workshops com profissionais renomados, em áreas como Fotojornalismo e Moda.

No Senac RJ também há opções para quem deseja ter um entendimento mais completo dos processos envolvidos na fotografia profissional. O curso Gerenciamento de Cor, por exemplo, qualifica o aluno para executar e acompanhar todas as etapas da produção de imagens que compreendem desde a sua captura ? seja ela para fins comerciais ou autorais ? até as provas de impressão.

Pauta Fotografia SENAC RJ 4.jpgUm dos profissionais envolvidos na última reformulação dos cursos de Fotografia do Senac RJ, o fotógrafo Mickele Petruccelli, diz que essa grade diversificada dá ao aluno a possibilidade de se tornar um profissional completo, preparado para atender às demandas do mercado de trabalho.

? Uma coisa é apontar a câmera (ou o celular) e clicar. Outra é conseguir expressar algo com uma imagem. Ângulo, luz, tudo pensado para passar um recado e captar a atenção de alguém por mais de um segundo. Isso vai além de aprender sobre os botões e a técnica. É preciso ter conhecimento em História da Arte, Estética, Teorias da Comunicação, e é isso que procuramos abordar ? aponta Mickele, doutor em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A bagagem cultural adquirida nas aulas possibilita que o aluno enxergue a fotografia de forma mais ampla, como um trabalho que tem um lado artístico fundamental. Neste contexto, Mickele exemplifica que estudar um quadro do pintor italiano Caravaggio (1571-1610) é aprender sobre luz e sombra, elementos fundamentais para uma boa foto.

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Por outro lado, é preciso estar atento às necessidades da geração atual, altamente visual e prática, acostumada à instantaneidade das redes sociais como o Instagram.

? Em 1977, a escritora Susan Sontag já dizia que a imagem seria mais importante do que a coisa em si. Nós vivemos isso hoje. A revolução da informação não é só em termos de tecnologia, mas da própria informação. Isso porque se lê cada vez menos e, com isso, a imagem ganha espaço. A cultura visual está presente até na comunicação online: em vez de palavras, muitas vezes usamos apenas emojis. Assim, conseguir uma fotografia que cause impacto em uma geração já tão visual continua a ser um desafio.

Pauta Fotografia SENAC RJ 2.jpg

Networking e reconhecimento

Já formado em Artes Visuais e Fotografia, Leandro Souza se matriculou, em 2011, no Senac RJ porque sentia necessidade de mudar seu posicionamento profissional e ampliar a rede de contatos.

? Eu trabalhava artisticamente com imagem e queria mudar de área. O Senac RJ é uma instituição muito reconhecida, e me proporcionou muitas oportunidades depois que eu me formei. Não só na parte técnica, mas também me dando visão de mercado, de como administrar a carreira ? conta Leandro, que hoje tem em seu portfólio clientes de peso como Nike, Adidas, Google e Samsung.

Leandro acrescenta que a rede de contatos que estabeleceu nas aulas proporcionou uma conexão com o mercado da fotografia que ele não tinha antes do curso.

? Além de aprender, você melhora o seu networking, e o mercado passa a reconhecer você como um profissional ? conclui Leandro.

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