Cotidiano

Fitch: recessão no Brasil será menos profunda

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RIO – A agência de classificação de risco Fitch Ratings destacou nesta quarta-feira que o cenário para o crescimento dos mercados emergentes parece ligeiramente melhor e afirmou que o Brasil deve ter uma recessão menos profunda em 2016.

?A estabilização dos preços globais de commodities está aliviando a pressão sobre os produtores de commodities?, afirmou a Fitch em seu relatório Cenário Econômico Global, fazendo a mesma avaliação para a Rússia.

Em relação à China, a expectativa de crescimento em 2016 foi revisada para cima, para 6,5%, após dados melhores do que o esperado.

A Fitch destacou ainda uma deterioração significativa no balanço de risco globais após a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o que significa que os bancos centrais continuarão cautelosos e que a normalização da política monetária está ainda mais longe.

A decisão britânica deve amplificar a divergência na política monetária global que provocou o rali do dólar em meados de 2014, com os bancos centrais agora focados em impedir um aperto generalizado nas condições de crédito.

?A Fitch prevê que o Fed eleve os juros apenas uma vez em 2016 e duas em 2017 em comparação com previsão anterior em maio de duas altas em 2016 e três em 2017?, disse o economista-chefe da Fitch, Brian Coulton.

?Na zona do euro, é cada vez mais provável que o Banco Central Europeu (BCE) prorrogue seu programa de compra de ativos além de março de 2017, mas pode ter que revisitar os critérios de eligibilidade do programa para isso?, completou.