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Fifa multa Brasil por gritos homofóbicos em jogo das eliminatórias

Brasil x Colobia Eliminatórias.jpgA Fifa decidiu multar o Brasil em 20 mil francos suíços (R$ 67 mil) em função dos gritos homofóbicos que a torcida do país direcionou ao goleiro David Ospina, na vitória da seleção brasileira sobre a Colômbia pelas Eliminatórias da Copa, em setembro desse ano. Na ocasião, os brasileiros gritavam a palavra “bicha” toda as vezes que Ospina batia um tiro de meta ou falta.

TABELA: Jogos e classificação das eliminatórias na América do Sul

Em 16 de setembro, Fifa havia aberto um processo disciplinar logo após o episódio para avaliar a atitude da torcida. O grito se tornou comum entre as torcidas brasileiras após a Copa de 2014. Durante o torneio, a torcida mexicana proferia insultos ao goleiro do time adversário em todas as reposições de bola.

A decisão foi comunicada pela entidade máxima do futebol nesta terça-feira. Além do Brasil, outros países por atitudes discriminatórias. No texto da decisão, a Fifa informava “depois de notícias dos jogos e evidências adicionais coletadas pelo Sistema de Monitoramento Antidiscriminação, a Fifa abriu procedimentos contra diversas associações: Honduras, El Salvador, México, Canadá, Chile, Brasil, Argentina, Paraguai, Peru, Itália e Albânia”.

O Chile, por exemplo, não poderá jogar contra a Venezuela no dia 28 de março de 2017, também por causa de incidentes com a torcida do país. A federação chilena também foi multada em 65 mil francos suíços (R$ 212 mil). Honduras foi multada no mesmo valor que o Chile.

A seleção da Albânia foi punida em 50 mil francos (R$ 163 mil) El Salvador terá que pagar multa de 45 mil francos (147 mil). Itália, Peru e México foram multadas em 30 mil francos (R$ 98 mil). Paraguai e Argentina terão que pagar a menor multa entre os países punidos: 25 mil francos (81 mil).

A Fifa argumentou que “todos os procedimentos abertos em relação a incidentes discriminatórios e de conduta antidesportiva pela torcida, incluindo cantos homofóbicos em algumas circunstâncias. O Comitê Disciplinar da Fifa tomou a decisão depois de diversas análises de cada circunstância de forma separada”.