RIO – Ao lado da Estrada de Ferro do Corcovado, um dos pontos do Rio mais visitados pelos turistas, em frente ao 376 da Rua Cosme Velho, existe um verdadeiro nó em uma fiação. Através do WhatsApp do GLOBO (21 99999-9110), o leitor Jaques Zajdsznajder denunciou que, dependendo do tamanho de caminhões que passam pela via, por exemplo, alguns ficam até agarrados nos fios, o que representa um problema, inclusive, para o trânsito da região.
Frondosas árvores dão um tom bucólico e encantador ao bairro. Contudo a falta de cuidado da administração municipal permitiu um emaranhado de cabos aéreos na região. Veículos com altura superior, como ônibus de turismo e caminhões mais altos, esbarram nas árvores e nos fios, ficando entalados, promovendo engarrafamentos com fila de veículos parados, aguardando o desembaraço e, acima de tudo, deixando em risco os ajudantes e motoristas que, ignorando o risco de vida, dão uma arrumadinha na fiação, inclusive de alta tensão – disse o leitor, que acrescentou:
– As concessionárias botam a culpa na prefeitura. Esta, por exemplo, podou todas as árvores do corredor da Rua das Laranjeiras e da Rua Cosme Velho, mas não ousou enfrentar este trecho.
Em nota, a RioLuz informou que no local existe uma travessia em cabos de fibra ótica de concessionárias de telefonia e que não pertencem a Rioluz. Cada empresa é responsável pelo próprio material. No entanto, a Rioluz irá acionar a empresa responsável.
Também em nota, a Light informou que o caminhão ficou preso em fios de outras concessionárias de serviços públicos, e que a rede da empresa não está sendo afetada pela árvore. A assessoria de imprensa da empresa disse ainda que ela aguarda o contato das outras concessionárias para programar o desligamento da energia, caso haja necessidade de poda a ser executada pelas mesmas.
Já a TIM, que é uma das operadoras com cabeamento fixado no poste em questão, cuja estrutura é compartilhada com outras empresas, declarou que acionou equipes técnicas para verificar a situação no local e realizar a readequação necessária. Por fim, a Vivo informou que enviou técnicos ao local para averiguar se algum dos fios mencionados na reportagem pertence a operadora.
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