Cafelândia De janeiro a junho deste ano, o Oeste exportou US$ 797.693.438 e foi responsável por 10% de tudo que saiu no período pelo Paraná, conforme dados da balança comercial, divulgados pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Com média mensal do dólar em R$ 3,39, o montante acumulado representa mais de R$ 2,7 bilhões movimentados somente na região. As exportações fecharam iguais a maio, com superávit de 6% no Oeste.
Apesar de ter encerrado os primeiros seis meses do ano no vermelho, com queda de 17% nas exportações, o município de Cascavel ainda é o que possui a maior representatividade da região quando observado o volume comercializado. Foram mais de US$ 182 milhões para o período, com destaque para a soja e derivados, milho, aves e miudezas. Nesse mesmo período do ano passado, Cascavel vendeu pouco mais de US$ 220 milhões a outros países.
Em seguida está Cafelândia, que teve resultados positivos para o semestre. O município, que tem a carne de frango como principal exportador, aumentou em 20% seus rendimentos em relação ao primeiro semestre de 2015, passando de US$ 130,2 milhões para os atuais US$ 156,1 milhões.
Outros municípios também com espaço significativo ao comércio exterior da região são Palotina, com US$ 147,8 milhões exportados, um acréscimo de 20% de um ano a outro, Foz do Iguaçu (US$ 83 milhões), Matelândia (US$ 78 milhões) e Marechal Cândido Rondon (US$ 36 milhões).
Importações
A entrada de produtos estrangeiros na região totalizou US$ 328,8 milhões no semestre, soma que é 7% maior do que no ano passado, quando as importações chegaram a US$ 308,5 milhões. Este resultado menos os das exportações chega a um saldo positivo de US$ 468.809.883 para o semestre ao Oeste. Um comparativo entre os seis primeiros meses de 2015 aponta uma diferença de US$ 25,4 milhões movimentados na região. No ano passado, o saldo para o semestre ficou em US$ 443.368.706.
Paraná tem saldo de US$ 7,8 bilhões
O semestre foi positivo em todo o Paraná. Com crescimento de 7,1% nas exportações, o Estado movimentou US$ 7.867.822.601 no período. Em contrapartida, as importações caíram, por conta principalmente da valorização da moeda norte-americana nos últimos meses, que intensificou ainda mais a venda de grãos a outros países.
O produto que mais saiu do Estado foi a soja, mesmo triturada, que representa 27% de tudo que é vendido para fora do País, um montante de US$ 2,1 bilhões. Além da oleaginosa, estão as aves congeladas, em pedaços e miudezas (US$ 687 milhões), bagaços e outros resíduos sólidos da soja (US$ 501 milhões) e outros açúcares da cana (US$ 283 milhões).
Agronegócio movimenta US$ 45 bilhões
As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 45 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2015.
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Outro destaque é que o setor foi responsável por quase metade (49,9%) de todas as vendas externas brasileiras no período. Além disso, as exportações ultrapassaram as importações em US$ 38,91 bilhões, ou seja, houve superávit na balança comercial. |
