Cotidiano

Estudante de medicina britânica que se uniu ao EI morre em ataque aéreo

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RIO ? Uma estudante de medicina recrutada pelo Estado Islâmico (EI) morreu em um ataque aéreo no Iraque, segundo relatos da imprensa. Rowan Kamal Zine El Abidine, aos 22 anos, foi a primeira combatente jihadista mulher a ter sua morte relatada. Acredita-se que o seu marido e a sua filha, que ainda é um bebê, tenham sobrevivido.

A notícia foi relatada por agências de notícias no Sudão, país de onde vem a família de Rowan. Não foi especificado em que local do Iraque aconteceu o ataque, mas acredita-se que ela estava em Mossul. É lá que a maioria dos combatentes estrangeiros moram, na principal base do grupo terrorista.

Antes de se unir ao EI, Rowan deixou o Reino Unido para estudar na Universidade de Ciências Médicas e Tecnologia em Khartoum, capital do Sudão. No ano passado, ela esteve nas manchete de vários jornais quando surgiram os relatos de que ela e outros oito estudantes britânicos da mesma faculdade deixaram os estudos para se juntar aos jihadistas.

Os estudantes nasceram e cresceram no Reino Unido, mas na época moravam no Sudão. Em março de 2015, eles viajaram à Turquia antes de cruzar a fronteira para a cidade de Tal Abyad, controlada pelo EI, na Síria.

Há relatos de que um dos estudantes disse aos pais pelo Whatsapp que foi à Síria para tratar vítimas da guerra, e não combater na linha de frente jihadista. Autoridades britânicas não souberam confirmar a morte de Rowan.