Curitiba – Até o fim de dezembro, cerca de 1 milhão de toneladas de laranjas devem ser colhidas nos pomares do Paraná, concentrados no Noroeste do Estado, principalmente, e também na região Norte. Na última década, tecnologia e investimentos fizeram a produção quase triplicar, passando de 335 mil toneladas, em 2004, para 958 mil toneladas no ano passado.
A laranja produzida é transformada em suco, com foco na exportação para países da União Europeia e do Oriente Médio, para os Estados Unidos, Austrália e Canadá. A atividade emprega mais de 3 mil pessoas no campo. Na índústria são 600 empregos diretos e indiretos.
Hoje a citricultura está consolidada no Paraná e é a principal atividade da fruticultura do Estado, diz Paulo Andrade, engenheiro agrônomo do Deral (Departamento de Economia Rural) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Os pomares são explorados por mais de 600 citricultores, abrangendo cerca de 100 municípios e possuem áreas médias entre 19 e 35 hectares. Somente no campo, a atividade gera 3 mil empregos diretos no Paraná.
No ano passado, o VPB (Valor Bruto da Produção) foi de R$ 260 milhões. A laranja é a principal atividade na fruticultura no Paraná e Estado é campeão de produtividade nesta cultura.
Quarto produtor nacional de laranjas – 5,7% do Brasil -, o Paraná possui três indústrias de suco – Louis Dreyfus, que assumiu as operações na área das cooperativas Cocamar e Corol; a Citri Agroindustrial S/A, uma empresa privada de citricultores, e a Cooperativa Integrada.
Em 2014, a produção de laranjas do Paraná rendeu 18 milhões de caixas de 40,8kg, transformados em 50 mil toneladas de suco.