Cotidiano

Esquema de operadores pagou até o cachorro quente da festa do filho de Cabral

RIO ? O ?oxigênio?, como era chamada a propina cobrada de empreiteiras no esquema liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral, não foi usado apenas para bancar viagens internacionais, idas a restaurantes sofisticados, compras de joias e uso de lancha e helicóptero. As investigações apontam que também foram pagos com o dinheiro em espécie de propina seis vestidos para festa, blindagem de veículos, móveis de escritório, parcela de compra de carro e até o cachorro quente da festa do filho de Cabral, Mateus.

Em outubro de 2008, Carlos Miranda, operador de Cabral e alvo de mandado de prisão preventiva da Operação Calicute nesta quinta-feira, chegou a ir a São Paulo com o Alberto Quintaes, diretor responsável pelo pagamento da propina da Andrade Gutierrez, pegar dinheiro em espécie porque não o tinha no Rio.