Curitiba – Ellen Homiak Federezzi, esposa do policial militar Rodrigo Federizzi, que teve o corpo encontrado no fim de semana, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, confessou o assassinato do marido. Ela contou que teria matado o policial porque ele a teria chamado de louca e ameaçado ir embora de casa com o filho.
Rodrigo Federizzi estava desaparecido desde o dia 28 de julho e seu corpo foi encontrado no domingo, em uma cova rasa na área rural de Araucária, enrolado em um saco plástico. A mulher foi presa na semana passada, após a polícia encontrar vestígios de sangue na residência e um serrote, utilizado para decepar as pernas da vítima.
Em depoimento, Ellen relatou que o relacionamento com o marido passava por uma crise. Apesar de haver uma discussão, a polícia suspeita que o crime tenha sido premeditado. Dias antes do crime, ela teria comprado o serrote e malas nas quais o corpo do policial teria sido colocado.
Familiares do soldado disseram à polícia que a esposa mudou os móveis de lugar e estava empenhada em uma limpeza geral na casa. Apesar disso, os investigadores conseguiram encontrar vestígios de sangue com uso de substâncias químicas. Ela chegou a contratar um pintor, mas o serviço não foi executado devido à sua prisão.
