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Escondido atrás das máscaras, batom já foi símbolo de esperança em meio à crise

Escondido atrás das máscaras, batom já foi símbolo de esperança em meio à crise

Segundo a história, a rainha africana Nefertiti, do Egito, tingia a pele da boca com uma mistura de pigmentos das frutas. Na Grécia Antiga, o uso do tom escarlate era o que diferenciava as cortesãs das mulheres comuns.

A rainha Elizabeth I da Inglaterra era adepta do hábito, enquanto as plebeias eram proibidas por lei de aderir ao truque sob ameaça de acusação de bruxaria. Entre os séculos 18 e 19, o batom felizmente deixou de ser restrito e passou a ser vendido para o grande público.

Em 1910, a enfermeira e esteticista canadense Florence Nightingale Graham mudou o nome para Elizabeth Arden e criou um símbolo para emancipação: o Red Door Red, um batom vermelho. Ao longo do tempo, o item se popularizou ainda mais e encantou famosas como de Marilyn Monroe.

Mas e hoje em dia com a pandemia? Com a boca coberta pelas máscaras muitos especialistas afiram que o skincare tomará o lugar do batom e apontam para um crescimento do segmento de produtos para os olhos.

Mas, os comportamentos se repetem e, em tempos desafiadores, refletem sentimentos de esperança. Nesse caso, se não for pelo make, será por algo mais trivial, como um banho e novos hábitos de higiene, mas o que não se pode esquecer é que o passado já provou que dor e beleza podem coexistir. Cabe a cada um encontrar uma forma respeitosa e prazerosa de torná-las harmônicas, nem que seja pelo deslizar de um batom nas bocas que pouca gente pode ver.

Fonte: Área de Mulher