Cascavel – Começa hoje, e se estende até o dia 29 de abril, o prazo para os contribuintes entregarem a Declaração Anual de Imposto de Renda Pessoa Física de 2016, ano-base 2015. E o movimento nos escritórios de contabilidade de Cascavel, que têm em média 50 mil pessoas que devem fazer a declaração, promete se intensificar pouco a pouco.
De acordo com o contador Roberto Márcio dos Santos, alguns clientes, por obrigatoriedade legal, como, por exemplo, pessoas que exercem atividades rurais, fazem a entrega da documentação no começo do prazo.
Mas a população tende a entregar nos últimos dias, deixa para a última hora, disse.
Segundo ele, as equipes devem intensificar os trabalhos nos últimos 15 dias.
Quem entrega antes tem a vantagem de receber o valor da restituição antes.
Conforme o contador, há alguns anos a Receita Federal criou uma escala de prioridades.
Fazem parte dela os aposentados, aqueles que fazem a entrega por certificação digital e depois os primeiros a fazerem a entrega.
Dentre as mudanças deste ano de 2016, está a inclusão de CPF de clientes nas declarações de médicos e advogados, para confrontar as informações. Outra mudança é em relação ao dependente. Diferentemente dos anos anteriores, a informação do CPF do dependente passa a ser exigido a partir dos 14 anos e não 16 como antes.
De acordo com o delegado da Receita Federal em Cascavel, Felisberto Luiz Mioto, para 2016 foram poucas mudanças.
O limite, que até então era de cerca de R$ 26 mil, passou para mais de R$ 28 mil. A orientação é para que as pessoas que precisam fazer a declaração façam logo no início do prazo. Há vários anos não temos problemas com isso e o próprio site da Receita Federal está adaptado caso as declarações sejam entregues na última hora.
Em todo Estado, a expectativa é de que o número de declarações seja 2,2% maior do que no ano passado. No Brasil, a Receita estima 28, 5 milhões de declarações.
Devem declarar Imposto de Renda todas as pessoas que tiveram, em 2015, rendimentos superiores a R$ 28.123,91; que tiveram rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma seja superior a R$ 40 mil; quem recebeu bens no valor superior a R$ 300 mil, entre outros.
No caso de proprietários rurais, quem teve receita bruta superior a R$ 140.619,55 oriunda de atividade rural. No IR de 2015, relativo ao ano-base 2014, este valor era de R$ 134.082,75.
