Cascavel – A primeira reunião de uma série de encontros regionais para apresentar os planos aeroviário e hidroviário do Estado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná ocorreu ontem no auditório do Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia do Paraná), em Cascavel.
O plano demonstra as condições estruturais de 35 aeroportos e 63 balsas do Paraná, além de apontar as ações do governo do Estado para melhorar a infraestrutura desses locais. O encontro contou com a presença de líderes locais, representantes de cooperativas agrícolas, concessionárias de pedágio e da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).
Para o coordenador de planejamento da secretaria, Thiago Gomes, os principais desafios do setor aeroviário são a gestão dos aeroportos, o conhecimento da legislação vigente, além das ações a serem feitas a fim de evitar uma interdição devido às medidas de segurança exigidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No Paraná, são nove aeroportos interditados, sendo que na região Oeste, estão nessa situação os de Medianeira, Marechal Cândido Rondon e Palotina.
O Aeroporto de Cascavel, onde está sendo construído um novo terminal de passageiros, está incluído no PIL (Programa de Investimento em Logística), do governo federal, que indicou a necessidade de ampliação da estrutura, o que segundo Thiago, se encontra em fase de anteprojeto e aguarda por um estudo ambiental elaborado pelo Banco do Brasil.
Assim que for concluído esse estudo, será feita a licitação pelo governo federal.
Dentre as obras previstas está a ampliação da pista de 1.780 metros para 2,3 mil metros, taxiway e pátio de aeronave. Para isso, há um recurso carimbado no valor de R$ 50 milhões.
Obras são prioridade
Segundo o presidente da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito), Paulo Gorski, que esteve presente na reunião, a ampliação do Aeroporto de Cascavel é uma das prioridades apontadas pela Secretaria de Aviação Civil para o Estado.
Como sabemos, o governo federal passa por dificuldades financeiras e dessa forma fica com esses recursos de fundos fazendo um somatório para o equilíbrio da situação financeira do País, mas já houve um compromisso da própria presidente quando lançou os programas, em especial, dos aeroportos regionais, no qual Cascavel está inserida. É um investimento alto, mas que vai ao encontro com a consolidação do aeroporto, que demonstra a demanda que lhe é pertinente. Esperamos que no início do ano que vem isso possa se tornar realidade.
De acordo com Gorski, a efetivação das obras era para ter ocorrido no início deste ano.
