Cotidiano

Empresas do oeste debatem tributação e contabilidade

Cascavel – Maior faturamento, potencializado com a aplicação e gestão contábil correta, gera mais lucratividade para as empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. As alterações relacionadas à tributação exigem atenção e atualização. Foi com o objetivo de se inteirar do assunto que um grupo de 30 empreendedores da região oeste participou do workshop Tributação e Contabilidade para Empresários de Tecnologia.

O assunto é importante para que os empresários estejam informados e com isso tenham maior segurança nos diferentes trâmites burocrático, segundo o presidente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação do Oeste do Paraná (Iguassu-IT), Roberto Carpes. “É uma necessidade que as empresas têm e, foi importante essa parceria com a Assespro (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), para podermos trazer esse workshop para Cascavel e atender os associados da região”, ressalta.

“Estamos satisfeitos em ver que os empresários realmente participaram em grande número do evento. Acredito que atendemos as expectativas”, observa o presidente da Assespro, Adriano Krzyuy.

Solução completa

Um dos palestrantes, especialista em gestão tributária, Waldir de Lara Junior, observa que as empresas de tecnologia devem buscar uma solução completa e real, sincronizada com as regras fiscais. “O cenário é importante tendo em vista uma série de interpretações utilizadas para o Fisco e uma série de outras relações de licenciamentos como produtos e serviços que muda toda a tendência tributária, sincronizando isso com os regimes de tributação, Simples Nacional, lucro real e lucro presumido”, explica.

O que existe, e é muito pouco aproveitado, é a organização da tributação para obter maior lucratividade com menor pagamento de imposto, conforme os palestrantes. “Muitas empresas estão utilizando lucro presumido, quando ainda não estão tendo uma faixa de lucro tão grande quanto os 32% que o Fisco presume de lucratividade”, observa o consultor tributarista Cleiton Sacoman.