RIO – De olho no aumento das vendas em um ano em que o consumidor sofre com a crise econômica e a desvalorização do real, diversas companhias vêm investindo em promoções e novos programas de olho no custo-benefício. A portuguesa TAP está lançando no Brasil o programa Stopover, que deixa de cobrar caso o cliente decida fazer uma escala em alguma cidade de Portugal entre um e três dias. Além disso, o programa selou uma série de parcerias com hotéis e restaurantes, que oferecem descontos de até 15%, por todo o país.
Azul_0308Segundo a TAP, a meta é ousada: levar meio milhão de clientes para o país lusitano entre 2016 e 2018. Com isso, estima a empresa, haverá um impacto de 3 milhões de euros na economia portuguesa. Segundo analistas do setor, o objetivo da companhia é fazer frente a outros concorrentes europeus e fazer do país a primeira parada antes de conexões.
– Queremos aumentar fortemente a demanda de turistas brasileiros. Este programa conta com mais de 150 parcerias. Entre os hotéis, há localizados por todo Portugal, como Lisboa, Porto, Alentejo, Madeira e Açores. Tem ainda oferta de uma de 25 experiências de viagem, como passeio de tuk-tuk por Lisboa, city tours, passeio de barco no rio Douro, experiência de golfe em Sintra, experiência de mergulho com garrafa – cita André de Serpa Soares, da comunicação Corporativa da TAP.
Já a Lufthansa, com sede na Alemanha, decidiu dobrar o volume de parcelamento aos clientes como forma de elevar as vendas. Com isso, o número de meses passou de cinco para dez.
A KLM e Air France também está investindo em ação semelhante. A companhia oferece, de forma gratuita aos clientes, a possibilidade de paradas gratuitas em até duas cidades da Europa sem custo adicional com o programa AF-KM. Ou seja, pode ir pela AirFrance e parar em alguma cidade da Europa;e na volta, pela KLM, fazer o mesmo. Nesse caso, o cliente pode ficar até três meses viajando. Ao mesmo tempo, a companhia está lançando a campanha 3=8, já que o grupo tem acordo com a Gol, que oferece a conexão entre oito países na Europa.
Já a Lufthansa, com sede na Alemanha, decidiu dobrar o volume de parcelamento aos clientes como forma de elevar as vendas. Com isso, o número de meses passou de cinco para dez.
