Cotidiano

Empregos: Outubro tem melhor saldo do ano

Brasília – Números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho mostram que houve crescimento de 76.599 postos de trabalho em outubro, variação positiva de 0,20% em relação ao mês de setembro. Embora tímido, o resultado do saldo de empregos é o melhor do ano, de acordo com o ministério.

O resultado de outubro leva em conta 1.187.809 admissões contra 1.111.220 desligamentos. No acumulado do ano, o crescimento é de 302.189 empregos, expansão de 0,79% em relação a dezembro de 2016.

Nos últimos 12 meses, o resultado ainda é negativo, com redução de 294.305 postos de trabalho. O número corresponde a uma retração de 0,76% em relação aos empregos celetistas para o mesmo período de outubro de 2016.

Estados

Entre os estados, houve 22 saldos positivos em outubro. Alagoas liderou a expansão, com aumento de 4,93%, equivalente a um saldo de 16.393 empregos, seguido por São Paulo, com crescimento de 0,09% e saldo de 11.349 novos vínculos, e Pernambuco, que teve alta de 0,70% graças à geração de 8.718 novos postos.

No Sul, Santa Catarina teve crescimento de 0,43%, equivalente a 8.611 vínculos empregatícios, o Rio Grande do Sul voltou a ter saldo positivo, com abertura de 8.084 novas vagas, um crescimento de 0,32%, e o Paraná criou 4.749 novas vagas (0,18%).

Taxa de desemprego cai para 8,5% no Paraná

Curitiba – A taxa de desocupação no Paraná ficou em 8,5% no terceiro trimestre do ano, abaixo da registrada no segundo trimestre, que foi de 8,9%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A taxa de desemprego no Estado ficou abaixo da média do Brasil, de 12,4% no período. No terceiro trimestre, o Sul teve a menor taxa de desocupação do País, com 7,9%.

Setores

A queda no número de trabalhadores desocupados ajudou na queda da taxa de desemprego (indicador calculado com base no número da população economicamente ativa e nos índices de ocupação e desocupação).

No Paraná, a população desocupada teve redução de 5,4% – passando de 533 mil para 504 mil entre o segundo e o terceiro trimestre. Este é um dos fatores que compõem a taxa de desemprego. O contingente de pessoas que trabalham por conta própria e os trabalhadores da agricultura foram os que contribuíram com a maior parte da queda da taxa de desocupação.

Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o setor que registrou maior variação positiva no número de trabalhadores, comparada com o segundo trimestre do ano. Passou de 578 mil para 599 mil pessoas, alta de 3,63%.

O setor de trabalhadores por conta própria registrou uma variação positiva de 3,54%, passando de 1,298 milhão para 1,344 milhão.

Outros setores que também tiveram aumento no número de ocupados no Estado foram os de trabalhadores domésticos, com alta de 3% – de 300 mil para 309 mil. Os trabalhadores de familiares auxiliares aumentaram 2,7%, de 122 mil para 125 mil.

A indústria de transformação, um dos setores mais afetados pela crise, variou 1,1% com relação ao segundo trimestre de 2017, passando de 902 mil para 911 mil pessoas ocupadas no setor.