Cotidiano

Empreendedorismo no CEEP de Cascavel tem avaliação positiva

O Curso de Empreendedorismo desenvolvido neste ano em período contraturno por alunos de 1ª e 2ª séries do Curso Técnico em Administração foi de suma importância para docentes e discentes do Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto – CEEP de Cascavel, que somaram conhecimentos nessa área de estudos e contribuíram para melhorias no âmbito social.

Segundo a professora Marisa Lurdes Cherini, todas as atividades foram desenvolvidas aliando referenciais teóricos às práticas de sala de aula. “Conciliamos a teoria na presença de empreendedores, os quais nos brindaram com palestras e testemunhos das suas jornadas empreendedoras. Realizaram-se visitas técnicas em várias empresas e, também, em comunidade indígena, sendo que nesta, conheceram o sistema de produção para subsistência, comparando-a com o modo de produção em série”, diz.

“Durante o desenvolvimento do curso foram pensadas e organizadas ações que culminassem na realização da I Feira do Empreendedor Jovem, a qual aconteceu no dia 30/11/2016, das 9h às 17h, porém, a mesma tinha sido projetada para o dia 26/10/16, sendo que houve necessidade de adiamento por força do movimento de ocupação da escola. Após o retorno das atividades escolares, necessitou-se de um replanejamento para a efetivação da feira. Dessa forma, na véspera, no período da tarde, organizou-se o espaço físico, distribuindo as barracas, o som ambiente e a decoração”, complementa.

Conforme a professora descreve, o evento teve a abertura às 09h do dia 30/11/16, no auditório da instituição de ensino, pelos cursistas. “Contamos com a presença dos alunos das quatro séries do Curso Técnico em Administração – Integrado – Matutino e Vespertino, direção e professores do CEEP, além de representantes do SEBRAE – PR. Na sequência, houve apresentação de uma peça teatral intitulada O Santo e a Porca (obra literária prevista no vestibular da Unioeste/16), sendo que a aquisição do ingresso dava direito a um vale para trocar por um algodão doce, produzido na hora. Uma das barracas continha obras literárias solicitadas para o vestibular. Outra barraca reproduzia uma atividade empresarial de roupas customizadas e outras três de alimentos, como pão de queijo (com sabores diversos), cupcakes e bolos (gelado e no pote)”.

De acordo com ela, nem tudo ocorreu conforme o planejado. “Ocorreram imprevistos durante a realização da feira, como por exemplo: falta/queda de energia, devido a problemas estruturais – fiação elétrica antiga e incapaz de suportar o consumo, acarretando danos aos produtos que estavam sendo assados; para a produção do algodão doce, fez-se necessário o uso de palitos adequados, os quais não se tinham em número suficiente, acarretando uma enorme fila, porém esse problema foi resolvido a contento pela aquisição dos mesmos em loja especializada”. Mas é assim a aventura do conhecimento, agrega aprendizados nos mais diversos aspectos. Em pouco tempo todo o espaço utilizado estava limpo e organizado para as próximas atividades escolares. “Feita a prestação de contas, contatou-se que não houve prejuízo. Pelo contrário, no feedback feito com a turma a emoção tomou conta de todos. Muitos choraram de alegria, de alívio e de satisfação, sentindo-se realizados. O crescimento intelectual e a maturidade que os alunos adquiriram durante esse período foi visível em sala de aula e nos próprios depoimentos acerca do projeto Despertar”.

Um momento também bastante significativo para a professora Marisa foi perceber em jornais, como o Jornal Hoje, a divulgação sobre a feira e a descoberta de jovens empreendedores, pois destacaram a importância do trabalho realizado. Ela destaca que a realização das atividades superou as expectativas de forma bastante positiva. Para exemplificar, cita uma das dinâmicas que se deu nos primeiros encontros: a revelação do anjo. “Classificado como um momento mágico, pois cada um aprendeu a conhecer o outro e a valorizar suas características empreendedoras, assim como que para toda e qualquer ação empreendedora faz-se necessário o trabalho em grupo/equipe”.

Para finalizar, Marisa Lurdes Cherini faz uso das seguintes palavras: “Posso, como docente, afirmar que durante 25 anos de prática docente, esse foi um dos trabalhos mais gratificantes e emocionantes que participei. Agradeço à Escola (CEEP) que confiou no meu trabalho e aos meus grandes parceiros SEBRAE e NRE”.