Cotidiano

Em vídeo, Moro defende independência do Judiciário e diz que não será candidato

Moro2.jpgO juiz Sérgio Moro, principal nome da operação Lava-Jato, fez duras críticas ao projeto de lei sobre abuso de autoridade, que tramita no Senado Federal. Para ele, as medidas em debate cerceiam a liberdade dos magistrados e podem abrir brechas para a interferência de outros setores em decisões judiciais. As declarações foram feitas durante o encontro “E Agora, Brasil?”, promovido pelo jornal O GLOBO em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). O evento ocorreu no último dia 29, às vésperas da Câmara aprovar uma versão desfigurada do pacote anticorrupção do Ministério Público. Em vídeo, Moro defende que o projeto pode tolher a magistratura e ainda afirma: ?Jamais entrarei para a política?.

VÍDEO

“E Agora, Brasil?” é resultado de uma parceria entre O GLOBO e a CNC, em uma ação conjunta, reunindo a equipe de jornalismo e colunistas com empresários e executivos, para debater as principais questões do cenário nacional e o futuro do país.

Moro7.jpgO juiz Moro fecha a programação de 2016 do evento. Nas edições anteriores, ?E Agora, Brasil?? recebeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apontou caminhos para o Brasil avançar na reforma política, e o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan, que comentou a grave crise econômica e defendeu medidas urgentes no setor. Também convidados, José Pastore, sociólogo e professor da Universidade de São Paulo, e José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio e economista, defenderam reformas nas leis do trabalho.

Em 2017, “E Agora, Brasil?” seguirá abordando assuntos pertinentes ao futuro do país. Serão seis encontros que discutirão temas como inovação, segurança, política e economia internacional.

Edições Anteriores:

Em vídeo, FHC aponta caminhos para o Brasil avançar na reforma política

E Agora Brasil?

José Pastore e José Márcio Camargo debatem o futuro do país e afirmam que é necessário promover mudanças urgentes na CLT

E Agora, Brasil?

Pedro Malan afirma que o governo deve ?enfrentar os desajustes econômicos antes que se agravem’.

Edição Especial Maio 2016