Cotidiano

Eleição inédita no Sinteoeste

Uma disputa inédita ocorre no Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades do Oeste do Paraná). É a primeira vez desde a criação da entidade que duas chapas disputam a diretoria do sindicato. As inscrições encerraram na tarde de quarta-feira (27). A eleição está marcada para 21 de novembro.

O candidato à chapa de oposição, Giancarlo Tozo, que é enfermeiro no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, afirma que nos últimos anos os servidores somam inúmeras perdas. “Começou lá em 2012 com os planos de carreira, da previdência, além do pagamento da data-base que desde 2015 não é feito pelo governo estadual. É uma sequência de perdas e nosso principal objetivo é frear com resistência esses prejuízos e tentar reverter o que já foi perdido”, explica.

Tozo diz ainda que a atual gestão tem se afastado da base. “Os dirigentes que estão aí não escutam mais os servidores, não sabem o que se vivencia nos locais de trabalho. A consequência disso é um descontentamento que tem como consequência a desfiliação do pessoal”, comenta. A chapa União, resistência nas lutas e respeito aos servidores concorre com 20 membros à diretoria e seis para o Conselho Fiscal.

Dois anos de resistência

A atual presidente do Sinteoeste, Grace Kelly Bourscheid, concorre agora como vice na chapa Sinteoeste sempre na luta, que se eleita, será presidida pela professora Francis Mary Guimarães Nogueira.

Grace, que está há dois anos na direção, comenta que é preciso dar continuidade a algumas demandas como a negociação dos planos de carreira com o governo estadual, a retomada da data-base, a consolidação do projeto de lei que fala sobre o Tide (Tempo Integral e Dedicação Exclusiva) dos professores para que se caracterize como regime de trabalho e a discussão sobre o Meta 4.

diretoria atual tem representação em todos os campi, na reitoria e no HU. Estamos bem confiantes em nossa proposta. Elevamos o nome do Sinteoeste a nível estadual, principalmente nesses dois últimos anos quando tivemos um trabalho de resistência aos ataques do governo”, relata.