Cotidiano

EgyptAir tem longo histórico de acidentes fatais e sequestros

CAIRO – Desde sua criação, em 1971, a EgyptAir vem sendo afetada por acidentes mortais e sequestros. O pior deles foi em 1999, quando o voo 990, que seguia de Los Angeles, nos EUA, rumo ao Cairo, caiu no Oceano Atlântico, perto da costa de Massachusetts. Todas as 217 pessoas a bordo morreram. Investigações apontaram que a queda foi provocada deliberadamente por um membro da tripulação, com uma gravação mostrando-o falando “Eu confio em Deus”. O Egito nega até hoje.

Em 1972, um pouso mal executado num aeroporto do Iêmen terminou com 42 mortos em um avião da companhia. Um ano depois, outro episódio semelhante aconteceu no Chipre, deixando 37 mortos.

No Natal de 1976, um Boeing da EgyptAir caiu em uma fábrica na Tailândia, deixando 52 mortos na aeronave e matando outras 19 no local. A companhia e a Tailândia acusaram um ao outro por falhas técnicas.

Em 2002, um voo da EgyptAir bateu numa colina quando tentava pousar na Tunísia. Quatorze dos 62 a bordo morreram.

Houve também uma série de sequestros a seus aviões. Na primeira, em 1976, ninguém saiu ferido numa rota entre o Cairo e Alexandria. Mas em 1985, quando um palestino sequestrou um avião da Egypt, ele foi desviado até Malta. Forças de segurança lançaram um ataque à aeronave, que acabou matando 58 passageiros.

Num incidente nada usual, não houve mortos num recente caso em março. Um homem egípcio sequestrou um avião da companhia que ia da capital a Alexandria, forçando-o a ir para o Chipre. Ele alegava ter um cinturão explosivo, que acabaria descoberto como sendo apenas um cinto feito com capas de celulares. O motivo? Seif Eldin Mustafa queria ver a ex-mulher, que mora na capital cipriota, Nicósia.