Cotidiano

Documentário de João Moreira Salles engrossa lista de filmes brasileiros no Festival de Berlim

RIO ? O novo filme de Joao Moreira Salles, “No intenso agora”, vai participar da mostra Panorama Dokumente, no Festival de Berlim. O documentário, narrado em primeira pessoa, justapõe imagens de quatro eventos históricos dos anos 1960.

Nele, estão registros da revolta estudantil francesa em maio de 68; vídeos amadores durante a repressão da Primavera de Praga; filmagens do enterro de estudantes, operários e policiais mortos durante revoltas em Paris, Lyon, Praga e Rio de Janeiro; e cenas que uma turista ? a mãe do diretor ? filmou na China em 1966, ano em que se implantou no país a Revolução Cultural.

A produção francesa “Belinda”, de Marie Dumora, vai abrir o Panorama Dokumente. O filme acompanha a vida de duas meninas da etnia Yenish, povo nômade da Europa que sofre preconceito há séculos.

Veja a programação completa da Panorama Dokumente

“Belinda”, de Marie Dumora (França)

“Bones of Contention”, de Andrea Weiss (EUA)

“Chavela”, de Catherine Gund, Daresha Kyi (EUA)

“Denk ich an Deutschland in der Nacht”, de Romuald Karmakar (Alemanha)

“Dream Boat”, de Tristan Ferland Milewski (Alemanha)

“Erase and Forget”, de Andrea Luka Zimmerman (Reino Unido)

“Fünf Sterne’, de Annekatrin Hendel (Alemanha)

“Istiyad Ashbah”, de Raed Andoni (França / Palestina / Suíça / Catar)

“Mein wunderbares West-Berlin”, de Jochen Hick (Alemanha)

“No Intenso Agora”, de João Moreira Salles (Brasil)

“El Pacto de Adriana”, de Lissette Orozco (Chile)

“Revolution of Sound. Tangerine Dream”, de Margarete Kreuzer (Alemanha)

“Strong Island”, de Yance Ford (EUA / Dinamarca)

“Tahqiq fel djenna”, de Merzak Allouache (França / Argélia)

“Tania Libre”, de Lynn Hershman Leeson (EUA)

“Casting JonBenet”, de Kitty Green (EUA / Austrália)

“Combat au bout de la nuit”, de Sylvain L?Espérance (Canadá)

“I Am Not Your Negro”, de Raoul Peck (França / EUA / Bélgica / Suíça)

“Política, manual de instrucciones” Fernando León de Aranoa (Espanha)

“Ri Chang Dui Hua”, de Hui-chen Huang (Taiwan)

“Untitled”, de Michael Glawogger e Monika Willi (Áustria / Alemanha)