Política

Diretora é condenada por falsidade ideológica

Foz do Iguaçu – O juiz federal Pedro Aguirre Filho condenou a diretora da Unifoz (Faculdades Unificadas de Foz do Iguaçu), Silvia Helena Araújo Marchioratto, pelo crime de falsidade ideológica. As informações são do G1.

Ela é ré em uma ação desmembrada da Operação Pecúlio, que apura um esquema de corrupção na Prefeitura de Foz do Iguaçu. A operação foi deflagrada em abril de 2016 e, até o momento, conta com sete fases.

De acordo com a decisão publicada sexta-feira, Silvia Helena Araújo Marchioratto alterou contratos sociais para ocultar um dos sócios da universidade, o ex-secretário municipal de Gestão Estratégica Rodrigo Becker, que é réu em outro processo relacionado à Operação Pecúlio.

Silvia Helena Araújo Marchioratto foi condenada a um ano de reclusão em regime aberto mais pagamento de multa. A pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade. Silvia Helena Araújo Marchioratto terá que prestar uma hora de trabalho por dia de condenação.

O advogado de Silvia Helena Araújo Marchioratto, Maurício Machado Fernandes, informou que ainda não foi notificado da sentença e que por enquanto não vai se manifestar sobre o caso.

A faculdade informou que não é ré no processo e por isso não tem como se manifestar. Ainda de acordo com a instituição, a diretora acabou de passar por uma cirurgia para retirar um tumor na cabeça e está hospitalizada em Curitiba.

A defesa de Rodrigo Becker informou que essa sentença apenas confirma os fatos narrados por ele no acordo de colaboração premiada.

Provas insuficientes

Em outra sentença, também desmembrada da Operação Pecúlio, o ex-chefe regional do IAP (Instituto Ambiental do Paraná) Micael Sensato foi absolvido.

Na decisão, o juiz federal Pedro Aguirre Filho considerou que não há provas suficientes de que Micael desviou verbas públicas para o ex-prefeito de Foz do Iguaçu Reni Pereira (PSB) por meio da empresa Engemidas, da qual é dono.

Reni é apontado como o líder da organização criminosa instalada na prefeitura e que supostamente fraudava licitações e superfaturava obras e serviços contratados pela administração. O ex-prefeito nega as acusações.