Cotidiano

Diretor de 'A marca do assassino', Seijun Suzuki morre aos 93 anos

65022665_FILES This picture taken on September 2 2001 shows Japanese director Seijun Suzuki posi (1).jpgRIO ? Morreu em Tóquio, no último dia 13, o diretor japonês Seijun Suzuki, que ganhou especial fama ao ser demitido pelo estúdio Nikkatsu por conta de um filme que é considerado por muitos sua obra-prima, “A marca do assassino” (1967). Ele tinha uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Links cinema japonês

Pelo estúdio, do qual fez parte entre 1954 e 1967, Suzuki fez 40 filmes. Em parceria com o designer de produção Takeo Kimura, criou o “estilo Suzuki”, marcado por um visual surrealista, atuação de influência Kabuki, cores fortes e cenas de ação que pareciam se desdobrar em uma paisagem de sonhos. O estilo foi visto pela primeira vez em “The bastard” (1963).

A demissão de Suzuki foi causada pelo fracasso de bilheteria de “A marca do assassino”, longa estrelado por Joe Shishido como um assassino de aluguel que se encontra em uma situação de vida ou morte bizarra com um concorrente mais qualificado. Ele ganhou um acordo extrajudicial pela demissão, mas foi basicamente banido da indústria por uma década.

Ele voltaria a trabalhar em 1980 com o terror “Zigeunerweisen”, exibido no Festival de Cinema de Berlim e premiado pela Academia Japonesa. Em 2001, ele fez “Pistol opera”, um remake de “A marca do assassino”.

Quentin Tarantino e Wong Kar-wai são alguns dos diretores que se dizem influenciados pelo trabalho de Suzuki. Em “Ghost dog” (1999), Jim Jarmusch usou referências de “A marca do assassino”.

As informações são da “Variety“.