Cascavel – A direção da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito) decidiu prorrogar por mais 20 dias o prazo da auditoria que está sendo realizada na Companhia para analisar as ações trabalhistas de cerca de 85% dos funcionários.
A informação foi confirmada ontem a O Paraná pela Secretaria de Comunicação Social de Cascavel, uma vez que o prazo inicial para conclusão era domingo, dia 27. O prazo, conforme divulgado anteriormente, poderia ser prorrogado por até 30 dias.
A Comissão, formada por três integrantes, tem como finalidade tentar reduzir o prejuízo por conta de 125 ações trabalhistas ativas, cujo valor gira em torno de R$ 1,8 milhão. Hoje, a diretora da Cettrans, Jucemara Lopes do Amarante, deve comparecer à sessão da Câmara de Vereadores para esclarecer dúvidas dos vereadores, conforme solicitado pelo vereador Jorge Bocasanta.
Durante o anúncio da crise na Companhia, feito no fim de outubro pelo prefeito Edgar Bueno, o novo assessor jurídico da Cettrans, Fabrício de Mello Marsango, disse que iria rever todos os valores, com o objetivo de reduzir pela metade os números apresentados.
Segundo o Município, a crise econômica no órgão se arrasta há anos e, atualmente, está ainda pior. Em entrevista coletiva, Edgar Bueno disse que a Cettrans é uma empresa saudável. Essa cultura de ações trabalhistas dos próprios empregados ativos está levando a empresa a tamanha dificuldade. A postura de alguns desses funcionários me leva ao arrependimento de não ter tomado essa decisão lá atrás, de fechar, referindo-se à ideia de extinguir a Companhia ainda em 2009.
Parquímetros
Ontem, devido a falhas no sistema de parquímetros, a Cettrans decidiu suspender a cobrança do estacionamento regulamentado nos 264 equipamentos. Conforme a Companhia, a empresa responsável já foi notificada dos problemas de coleta de moedas e está verificando o que ocorreu e trabalha para solucionar a situação. A empresa tem prazo de 24 horas, a contar das 9h horas de ontem, para sanar os problemas. Segundo a Cettrans, os usuários não serão prejudicados e nos locais onde há parquímetros, a cobrança não está sendo feita. Já onde não existem os equipamentos, na Zona Azul, o uso do cartão continua obrigatório.
