Cotidiano

Diminui a fila de gestantes de alto risco

Toledo – A Prefeitura de Toledo realizou um mutirão para o atendimento às gestantes de alto risco. Três médicos ginecologistas foram mobilizados para o atendimento de 36 gestantes. Elas foram atendidas na Central de Especialidades. A ação faz parte da Rede Mãe Paranaense, rede de atenção à saúde materna e infantil do qual o Município faz parte.

O secretário de Saúde, Thiago Stefanello, informou que, com o atendimento a mais 12 mulheres, foi zerada a fila de gestantes de alto risco.

O médico da Secretaria de Saúde, Fernando Pedrotti, disse que esse é um esforço no sentido de evitar o óbito materno e infantil no sentido de procurar fazer com que de fato se confirme a vida, e por isso reforçou a importância do acompanhamento adequado no pré-natal.

Com os recessos de fim de ano, a Secretaria de Saúde procurou atender em tempo oportuno essas gestantes. Embora estivessem na fila para alto risco, o atendimento à gestante é uma ação constante, pois todas são avaliadas nas unidades básicas de saúde sobre sua situação. As de alto risco são referenciadas, porém continuam sendo atendidas nas unidades. “Nós optamos em fazer a ação para manter a regularidade da atenção e para que não houvesse prejuízo a elas”, explicou Pedroti.

“Ao todo, 49 gestantes estavam na fila. O mutirão foi necessário para que pudéssemos zerar essa fila. Normalmente as consultas são realizadas no Ciscopar, mas em função da falta momentânea de profissionais não havia o atendimento. São poucos profissionais que se dispõem a atender, até mesmo em função do alto risco. Muitas vezes elas precisam de outros profissionais que não só o ginecologista”, explicou a diretora de Atenção Especializada, Larissa Ribeiro.

Esperando desde novembro

Ester Cavalheiro de Almeida, de 23 anos, acompanhada de seu marido, Edimar Navarro Antunes, de 28 anos, foi uma das gestantes atendidas. Ela está grávida de três meses e desde a primeira consulta descobriu que sua gestação era de alto risco. Já fez exames, porém desde novembro aguardava o atendimento especializado. “O mutirão foi ótimo, pois só assim pude fazer a primeira consulta no alto risco”, declarou a gestante.

Assim como Ester, Edinalva Fernandes dos Santos, de 36, fez sua primeira consulta no atendimento de alto risco. Ela estava acompanhada da filha Mariana Fernandes dos Santos. Gestante do terceiro filho, Edinalva completou o quinto mês de gestação e descobriu há dois meses que precisava ser encaminhada ao Ambulatório de Alto Risco.