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Diego bota fé na combinação Maracanã e Flamengo na reta final do Brasileiro

O Flamengo não ganha no Maracanã desde 15 de novembro do ano passado, quando venceu o Orlando City, dos EUA, no amistoso comemorativo dos 120 anos do clube carioca. Depois do longo período em que o estádio ficou entregue à Olimpíada Rio-2016, o time voltou ao seu palco preferido para dois jogos importantes na luta pelo heptacampeonato brasileiro. E nas duas vezes, apesar de a torcida lotar e empurrar, os resultados foram decepcionantes: 2 a 2 com o Corinthians e 0 a 0 com o Botafogo. O quatro pontos perdidos no Maracanã foram fundamentais para a perda da vice-liderança e o aumento da distância para o líder Palmeiras, agora de sete pontos.

Mesmo assim, o meia-atacante Diego bota fé que nos dois jogos restantes no estádio, dos quatro que faltam para encerrar a campanha no Brasileiro de 2016, o Flamengo vá reencontrar a vitória. Já são quatro rodadas sem ganhar. Primeiro, tem o América-MG em Belo Horizonte, no dia 16; depois, a sequência no Maracanã, contra Coritiba, dia 20, e Santos, dia 27. O encerramento será em Curitiba, contra o Atlético-PR.

– Maracanã e Flamengo é uma combinação maravilhosa, que realmente deve ser aproveitada – destacou Diego, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

O jogador destacou:

– Por mim jogaria todos os jogos no Maracanã, porque é um privilégio que poucos têm, de contar com uma torcida como a do Flamengo. Não vamos ganhar todos os jogos, mas acho, sim, que somos mais fortes lá. A torcida do Flamengo tem dado um show, vai continuar dando um show.

Sobre a possibilidade de título brasileiro, Diego, embora realista, mantém a fé:

– Eu não consigo ver outra alternativa a não ser continuar jogando pra vencer e acreditando. Matematicamente temos chance.

O jogador comentou ainda sobre a queda de rendimento do time nas últimas quatro rodadas:

– Não faltou ambição nem vontade de vencer, que é o mais importante. Mas, claro que precisa de serenidade, tranqulidade, principalmete na finalização. Não vejo o momento de forma tão negativa, apesar dos resultados, que credito à qualidade dos adversários e à falta de um pouco de eficiência da nossa parte. Tivemos atitude, coragem, mas faltou um pouco disso. Não tem por que se desesperar, tem que manter o foco e a forma de jogar, com certos ajustes.