Cotidiano

Democratas têm ligeira vantagem em disputa do Senado, dizem analistas

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WASHINGTON – O Partido Democrata mantém ligeira vantagem sobre o Partido Republicano na disputa pelo controle do Senado dos Estados Unidos nas eleições desta terça-feira, de acordo com analistas, e o resultado final determinará a dificuldade que o próximo presidente irá enfrentar para aprovar uma lei. Conteúdo Senado

As esperanças dos democratas em ter grandes ganhos na Câmara dos Deputados e no Senado dos EUA, ambas Casas controladas hoje pelos republicanos, diminuíram nos últimos dias antes da eleição mesmo que a candidata do partido, Hillary Clinton, seja eleita.

Somente há duas semanas, democratas esperavam reduzir drasticamente a maioria de 246 assentos republicanos na Câmara e obter o controle do Senado.

Norte-americanos votam para escolher entre Hillary, ex-senadora e ex-secretária de Estado, ou o republicano Donald Trump, empresário que nunca havia concorrido a um cargo político, e para preencher 34 dos 100 assentos do Senado e todos os 435 assentos do Congresso.

Os resultados do Senado devem demorar para estarem disponíveis por conta do alto número de disputas acirradas, segundo analistas.

O site de pesquisas RealClearPolitics.com indicava nesta terça-feira que democratas provavelmente irão conseguir um assento no Senado que era dos republicanos e listou oito outros assentos republicanos como incertezas. Disputas por assentos na Câmara não indicaram qualquer tendência clara.

Mas projeções do “New York Times” e do site de previsões FiveThirtyEight.com indicavam democratas com somente pouco mais de 50 por cento de chance de ter controle do Senado quando ele se reunir novamente em 3 de janeiro para discutir assuntos intensos, como uma nomeação para a Suprema Corte dos EUA, a imigração e acordos de livre comércio.

Uma análise de corridas do Senado pelo projeto “Crystal Ball”, do cientista político Larry Sabato, da Universidade da Virgínia, indicava que a eleição iria terminar com democratas e republicanos com 50 assentos cada.

Um domínio contínuo republicano no Congresso iria prejudicar quaisquer agendas legislativas propostas por Hillary. Uma vitória de Trump, junto de um Congresso republicano, iria significar o fim das reformas da área de saúde do presidente democrata Barack Obama.