O aumento no valor da taxa de lixo, de 3,9%, aprovado pela Câmara de Vereadores por meio de projeto e sancionado pelo Executivo ainda vai render assunto em Cascavel. Provavelmente na quarta-feira, o Legislativo vai entrar com uma ação popular pedindo que esse aumento não seja praticado.
Ou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, mas essa que só poderia ser assinada pelos membros da mesa diretora da Câmara. Isso porque um dos vereadores que votou contra o aumento, Fernando Hallberg, pediu uma perícia sobre a questão alegada de aumento contratual. “No nosso entendimento, esse acréscimo contratual já está previsto no valor da UFM [Unidade Fiscal do Município]. Além disso, o aumento contratual diz respeito à limpeza pública. Só que da população só pode ser cobrada a coleta residencial. Todas as ruas são varridas pela empresa contratada? Não. No Aterro Sanitário vai só o que é coleta residencial? Não. Então, por que é que todos nós pagamos?”, questiona.
“Se for colocar na ponta do lápis, tem é que diminuir a taxa do lixo, e não aumentar. Inclusive abre um precedente para que toda a população de Cascavel exija os valores já pagos”, sugere.
A perícia contratada deve ser finalizada na metade dessa semana e, por isso, na quarta ou na quinta-feira o legislativo encaminhará o caso à Justiça.
Outro lado
A reportagem do Hoje News solicitou informações à prefeitura sobre as acusações do vereador , se apenas a limpeza urbana, realmente, deveria ser cobrada. Por meio de nota, a administração municipal respondeu com poucas palavras, dizendo que reconhece o direito do vereador e que vai se posicionar quando for oficialmente citada sobre o tema.
