Cotidiano

Daniel Burman vai dirigir primeira série argentina da Netflix: 'Edha'

RIO ? A Netflix encomendou a um dos expoentes do cinema argentino sua primeira produção no país vizinho. Daniel Burman, diretor de “O abraço partido” (2004), vencedor do urso de prata em Berlim, e co-produtor de “Truman“, que segue em cartaz há um mês (leia a crítica aqui), será o responsável pelo thriller dramático “Edha”, dividido em 13 episódios. Links ‘Edha’ – Daniel Burman

A história é centrada em Edha, uma jovem estilista de Buenos Aires, mãe solteira, que se envolve com um imigrante turco que se torna modelo. A paixão dos dois se mistura ao desejo dele de vingança, tendo como pano de fundo a cena musical e de moda da capital argentina.

Esta será a sexta produção da gigante de streaming na América Latina. Depois do sucesso da mexicana “Club de cuervos”, ainda sem data de estreia para a segunda temporada, e “Narcos”, que rendeu a indicação do Globo de Ouro a Wagner Moura, a Netflix se comprometeu com “Ingobernable” (México), “3%” (Brasil), e a série de José Padilha sobre a Operação Lava-Jato (ainda sem título).

Depois do reconhecimento no cinema, Daniel Burman tem feito uma transição de sucesso para a televisão internacional. Além de “Edha”, que deve ser filmada no começo de 2017, o diretor também está por trás das câmeras da versão internacional de “Supermax”, série da Globo que retrata um reality show fictício passado em uma prisão.

A versão brasileira de “Supermax” é estrelada por Mariana Ximenes, Cleo Pires e Erom Cordeiro. Já a versão internacional contará com os brasileiros Laura Neiva e Felipe Hintze, além do uruguaio César Troncoso (que pode ser visto no brasileiro “Prova de coragem”), o espanhol Santiago Segura (famoso em seu país pela série de comédias do policial corrupto Torrente) e a argentina Cecilia Roth, musa de Pedro Almodóvar.