Toledo – A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura denúncias em torno da obra do Hospital Regional de Toledo ouviu ontem o engenheiro civil André Luiz Flores Refosco, que atuou na empreiteira Endeal Engenharia e também como fiscal municipal de obras.
Acompanhado dos advogados Marcelo Luiz Júnior e Almir Rogério Bandeira, ele foi inquirido pelos vereadores Walmor Lodi, Janice Salvador e Gabriel Baierle, uma vez que os demais membros não compareceram.
À CPI, o engenheiro informou que atuou na Endeal de outubro de 2014 a janeiro de 2016, sendo posteriormente nomeado na Prefeitura de Toledo como diretor de Fiscalização de Obras Públicas. Ele disse que ocupou o cargo na Secretaria de Planejamento Estratégico de 18 de julho de 2017 a 31 de maio deste ano. Indagado pela CPI se participou da comissão de sindicância, o engenheiro disse que não participou de nada relativo ao Hospital Regional porque estava impedido devido ao conflito de interesse. Sobre a ocorrência de furto ou roubo no HR, o engenheiro disse que não teve conhecimento mas que havia monitoramento da obra.
Transferência
A CPI recebeu pedido da Endeal Engenharia para alterar a data do comparecimento de sócios e engenheiro da empresa. A data foi remarcada de 4 de julho para 25 de julho.
A CPI também aprovou requerimento para convocação do secretário de Segurança e Trânsito, João Vianei Crespão, para ser ouvido na reunião do dia 4 de julho, às 10h, estando prevista oitiva da secretária da Saúde, Denise Liel, às 11h.
Os vereadores também aprovaram dois outros requerimentos, um para que a prefeitura informe sobre o processo administrativo contra José Carlos Jesus e outro que pede uma série de documentos sobre a obra do hospital.
A CPI também vai solicitar relatório da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares); termos de ocorrências da Copel, da Sanepar e do Corpo de Bombeiros; relatório da Secretaria de Habitação e Urbanismo; termo de notificação e protocolo de intenções com a Ebserh.
