Saúde

Covid: Mundo registra recorde diário de casos, com mais de 284 mil infecções

Os países que mais registraram novos casos foram Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul

Covid: Mundo registra recorde diário de casos, com mais de 284 mil infecções

Rio de Janeiro – Exatos 135 dias após decretar pandemia do novo coronavírus, a OMS (Organização Mundial de Saúde) registrou aumento recorde nos casos em todo o mundo, nessa sexta-feira (24), com 284.196 novas infecções em 24 horas.

Os países que mais registraram novos casos foram Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul, de acordo com o relatório diário da entidade. Foram informadas 9.753 novas mortes pela doença, maior número diário de óbitos desde o recorde de 9.797 estabelecido em 30 de abril.

O recorde anterior de novos casos registrado pela OMS era de 259.848, registrado no dia 18 de julho. As mortes em julho têm sido, em média, de 5 mil por dia, uma elevação em relação à média diária de 4.600 óbitos em junho.

Ao mesmo tempo em que a pandemia parece ficar mais severa, a corrida pela vacina contra a covid-19 também se acelera.

Um artigo publicado pela revista científica The Lancet nesta segunda-feira (20) concluiu que a vacina candidata da Universidade de Oxford (Reino Unido), produzida em parceria com o laboratório AstraZeneca, demonstrou ser segura, ter poucos efeitos secundários e ter estimulado a produção de anticorpos e células do sistema imune contra o novo coronavírus. A fórmula está sendo testada no Brasil em parceria com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e O Instituto D’Or, no Rio. A Fundação Lemann financia o projeto.

Cinco mil brasileiros vão participar da última fase de testes da vacina.

Outras duas pesquisas anunciaram resultados promissores semelhantes. A China disse que a vacina contra a covid-19, que chegou na última segunda-feira ao Brasil e começou a ser testada no mesmo dia, desenvolvida pela Sinovac e pela unidade de pesquisa militar chinesa, também mostrou resposta imune segura e induzida na maioria dos receptores.

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer divulgaram, também na última segunda-feira, dados adicionais de sua vacina experimental contra o coronavírus que provam que ela é segura e foi capaz de induzir resposta imunológica nos pacientes.