Toledo – O número de pacientes com vírus ativo (diagnóstico da covid-19) tem aumentado diariamente nas maiores cidades do oeste. Ontem, apenas Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon tinham 1.008 pessoas com risco de transmissão do novo coronavírus, número 38,65% maior que o registrado no dia 2 de novembro (727 infectados).
Em termos proporcionais, o maior aumento ocorreu em Toledo, que no dia 2 informou 73 casos ativos e, ontem, eram 134, aumento de 83,56% nesses dez dias. Em uma semana, o aumento é de 67,5%. O Município soma 6.367 infectados desde o início da pandemia, com 74 óbitos.
Já em números absolutos, a maior alta é de Cascavel, que passou de 198 para 326 em dez dias, crescimento de 64,64%. Em comparação com a quinta da semana passada, o aumento chega a 83,56%. O Município registra também elevação na taxa de ocupação de UTI SUS Covid. Após semanas abaixo de 50%, ontem registrou 52,1%. Cascavel soma 10.166 diagnósticos e 167 óbitos por covid-19.
Foz do Iguaçu, que vem registrando aumento de casos desde a metade de outubro, logo após a abertura da Ponte da Amizade e da maior circulação de turistas por conta do feriadão do dia 12 de outubro, teve alta de 30%, passando de 346 (dia 2) para 451 ativos (ontem), e de 28% na comparação da última semana. Foz já chega a 10.805 casos e 161 óbitos.
Dentre as cidades analisadas, apenas Marechal Candido Rondon teve queda nos casos ativos. No comparativo com o dia 2, a redução é de 11,81%, passando de 110 para 97 pacientes com a doença. No total, a cidade contabiliza 1.304 infectados e 24 óbitos.
Em todo o Paraná, o aumento é de 8,26%, passando de 44.734 pacientes ativos no dia 2 de novembro para 48.432 ontem.
Paraná registra maior número diário de casos desde setembro
Curitiba – A Secretaria de Estado da Saúde informou nessa quinta-feira (12) mais 2.195 diagnósticos de covid-19. Esse é o maior registro diário de casos desde 17 de setembro, quando houve 2.458 confirmações.
Nessa quinta, também foram confirmadas mais 51 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Com esses números, subiu para 225.514 pessoas que se infectaram desde o início da pandemia, das quais 5.559 não sobreviveram.
A média móvel de casos da doença subiu 42,6% ontem na comparação com 14 dias atrás. A média móvel de mortes, que durante semanas vinha registrando queda, também teve aumento ontem: 2,4% acima do observado 14 dias trás.
O número de pessoas internadas também subiu no Estado. Na quarta, a Sesa havia informado 1.540 pessoas internadas, e, ontem, já eram 1.560 internamentos em leitos exclusivos para o tratamento da doença. Desses, 581 pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19, 483 pacientes em leitos SUS (257 em UTI e 226 em leitos clínicos/enfermaria) e 98 em leitos da rede particular (34 em UTI e 64 em leitos clínicos/enfermaria). Outros 979 pacientes internados (404 em leitos UTI e 575 em enfermaria) aguardavam resultados de exames.
Nacional
Mesmo sem receber os dados do Paraná de ontem, o Brasil confirmou 866 mortes nessa quinta-feira, 300 a mais que no dia anterior, totalizando 164.234 vítimas da doença e mais de 5,7 milhões de casos.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 78,2 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (120,45), no Peru (109,39), na Espanha (85,83) e no Chile (78,13).
A cifra brasileira também supera a dos EUA (73,91), nação mais atingida pela pandemia no planeta, e a do Reino Unido (75,89), país europeu com mais mortes.
