Saúde

Covid-19: duas doses da vacina da Janssen mostraram eficácia de 94%

A empresa divulgou detalhes de três estudos que avaliaram vários aspectos da vacina e disse que, em conjunto, eles mostraram que o imunizante fornecia proteção duradoura que poderia ser reforçada com uma aplicação extra.

Covid-19: duas doses da vacina da Janssen mostraram eficácia de 94%

Um esquema de duas doses da vacina contra a covid-19 da Janssen oferece 94% de proteção contra a infecção sintomática, afirmou a empresa Johnson & Johnson, fabricante da vacina, nessa terça-feira (21). O regime de duas doses da vacina se mostrou comparável ao esquema de duas doses da Moderna ou Pfizer.

Além disso, afirmou a empresa, adicionar uma dose de reforço à dose única da vacina aumentou ainda mais a imunidade e também deve proteger fortemente as pessoas contra a infecção.

A empresa divulgou detalhes de três estudos que avaliaram vários aspectos da vacina e disse que, em conjunto, eles mostraram que o imunizante fornecia proteção duradoura que poderia ser reforçada com uma aplicação extra.

“Nossas grandes evidências do mundo real e estudos de Fase 3 confirmam que a vacina de dose única Johnson & Johnson oferece proteção forte e duradoura contra hospitalizações relacionadas à Covid-19”, disse Mathai Mammen, chefe global da Janssen Research & Development, em um comunicado.

A vacina de dose única da Janssen recebeu autorização de uso de emergência pela FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos, órgão semelhante à Anvisa no Brasil, em 27 de fevereiro. Ela foi administrada a cerca de 14,8 milhões de norte-americanos, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

O estudo de Fase 2 em andamento da empresa, de um regime de duas doses, mostrou que a administração de duas doses com 56 dias de intervalo forneceu 100% de proteção contra covid-19 grave e 94% de proteção contra a covid-19 moderada a grave nos Estados Unidos. Globalmente, o regime de duas doses forneceu 75% de proteção contra covid-19 moderada a grave, disse a empresa.

Um segundo estudo mostrou que as pessoas que receberam uma dose de reforço seis meses ou mais após a primeira dose tiveram um aumento de 12 vezes nos anticorpos – em comparação com um aumento de quatro vezes para as pessoas que receberam uma segunda dose aos dois meses.