Saúde

Covid-19: com pior mês da pandemia, Amop discute a “2ª onda”

Até ontem, a região somava 48.946 infectados desde o início da pandemia, dos quais 672 não sobreviveram

Covid-19: com pior mês da pandemia, Amop discute a “2ª onda”

Matelândia – A região oeste teve em novembro o pior mês da pandemia em pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A evolução da pandemia na região nas últimas semanas fica clara no comparativo de diagnósticos de meses anteriores. Com base nos boletins da doença divulgados pelas prefeituras, em novembro, houve 11.184 novos casos nos municípios compreendem a 9ª, a 10ª e a 20ª Regional de Saúde, número 12,2% maior que o de julho, período considerado o pico da doença na região, quando 9.966 contraíram a doença. Em agosto, o número havia caído para 6.167 novos casos, em setembro subiu para 8.430 e, em outubro, o cenário mostrava queda, com 5.988 casos.

Até ontem, a região somava 48.946 infectados desde o início da pandemia, dos quais 672 não sobreviveram.

Diante do avanço da pandemia, a Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) reúne nesta terça-feira (1º), às 10h, prefeitos e prefeitas do oeste para discutir os efeitos da “segunda onda” da covid-19 nos municípios da região. O encontro será na Sala de Reuniões da Amop, com a adoção das medidas necessárias de distanciamento social e higiene.

De acordo com o presidente da Amop e prefeito de Matelândia, Rineu Menoncin, representantes da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) foram convidados para participar do encontro, por meio de videoconferência. “Convidamos também representantes das regionais de saúde, e a 10ª e a 20ª já confirmaram participação. A ideia é ouvir o que as autoridades de saúde têm a dizer sobre a situação e, a partir disso, tomar decisões conjuntas para combater o avanço do vírus”, explicou.

A 9ª Regional atende a região de Foz do Iguaçu e é a mais atingida pelo crescimento dos casos. A 10ª Regional abrange a região de Cascavel e a 20ª, a de Toledo.

Representantes de entidades da sociedade organizada também foram convidados a participar.

A Sesa não trabalha com o termo “segunda onda”, classificando que o que ocorre é uma “agudização” da pandemia.