O corpo do ex-jogador Carlos Alberto Torres chegou em carro aberto dos bombeiros no Cemitério do Irajá por volta de 11h para ser enterrado. Os ex-zagueiro Ricardo Rocha e o ex-atacante Paulo Cezar Caju acompanham o enterro ao lado dos familiares do capitão do tri.
Além deles, mais de 100 pessoas, entre fãs e curiosos, acompanharam a chegada do corpo de Carlos Alberto Torres. Muitos vestem a camisa do Botafogo e da seleção brasileira.
O velório de Torres durou mais de 12 horas na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o caixão com o corpo do capitão do tri deixou o local, na Barra da Tijuca, coberto por uma bandeira do Brasil.
Torres morreu nesta terça-feira após sofrer um infarto fulminante aos 72 anos, quando estava em casa. Diversos amigos e familiares se despediram do ex-jogador no velório na CBF.
Muitos lembraram de passagens importantes da carreira do Capita, como o ex-presidente do Botafogo em 1993, Mauro Ney Palmeiro, que comentou a importância do então técnico Carlos Alberto Torres para a conquista do título da Copa Conmebol. Ex-companheiro de Torres na seleção de 70, Gérson disse que Torres não era um capitão como outro qualquer.
A morte do capitão do tri encerra uma era no futebol. Torres era o único que havia levantado a taça Jules Rimet, antiga taça dada aos campeões do mundo, que ainda estava vivo. O troféu foi distribuído até o Mundial do México, em 1970. Depois foi substituído pela Taça Fifa, que é dada até hoje aos campeões.