Cotidiano

Corpo de candidato assassinado em Goiás é velado no teatro municipal

carreata.jpgRIO ? O corpo de José Gomes da Rocha (PSB), morto na tarde desta quarta-feira durante um ato de campanha à prefeitura de Itumbiara (GO), está sendo velado desde as 7h da manhã desta quinta-feira no Teatro Municipal da cidade. Conhecido como Zé Gomes, o político foi assassinado por Gilberto Ferreira do Amaral, funcionário da prefeitura, que morreu no confronto após fazer os disparos, que vitimaram ainda um policial militar e deixaram dois feridos, incluindo José Eliton (PSDB), vice-governador do estado.

O acesso ao caixão de Zé Gomes, colocado no centro do palco do Teatro Municipal Maria Pires Perillo, foi liberado para o público a partir das 8h30. Até esse horário, apenas familiares e amigos tinham permissão de permanecer no local. Não há informações sobre os locais dos velórios do PM Vanilson Rodrigues e do atirador.

Ainda não se sabe o horário do sepultamento de Zé Gomes. As autoridades aguardam o retorno do governador Marconi Perillo (PSDB), que estava nos Estados Unidos quando o atentado aconteceu. O voo que traria Perillo de volta ao Brasil foi cancelado e ele só deve chegar em Itumbiara por volta das 17h. O prefeito da cidade, Chico Balla (PTB), declarou luto oficial de três dias na cidade.

Zé Gomes participava de uma carreata ao lado de outros políticos, como o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da admissibilidade do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e o vice-governador José Eliton. O deputado não sofreu qualquer ferimento, mas Eliton foi baleado no abdômen. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e seu estado de saúde é considerado estável. A outra vítima do tiroteio foi o advogado da Prefeitura de Itumbiara, Célio Rezende, que está na unidade, com o mesmo quadro clínico.

A carreata já havia percorrido cerca de 15 quilômetros quando Gilberto Amaral desceu de um carro preto e descarregou uma pistola .40, de uso restrito, e só parou de atirar quando ficou sem munição. Quando retornava para o carro para tentar fugir, ele foi alvejado por vários tiros disparados pelos seguranças de Eliton. Amaral morreu no volante do carro.