Cotidiano

Coronel diz que não houve excesso da PM em manifestação

SÃO PAULO. O coronel Dimitrios Fyskatoris, comandante do policiamento da capital, afirmou nesta segunda-feira que a Polícia Militar não cometeu excesso na manifestação contra o governou do presidente Michel Temer realizada no último domingo, e só agiu depois de ser atacada. A instituição também divulgou uma nota em que o acusa “algumas pessoas” de usarem a PM para atrair pora “atenção pública e legitimar suas causas”. Mais cedo, o governador Geraldo Alckmin afirmou que existe a intenção de culpar os policiais pela violência nos atos.

Fyskatoris informou ainda que o ato de domingo reuniu 30 mil pessoas às 18h, no momento que os manifestantes se concentravam na Avenida Paulista, antes de seguirem para o Largo da Batata. Ele não explicou porque o cálculo sobre a presença de público não foram divulgados no próprio domingo, como era praxe nos atos a favor do impeachment realizados desde o ano passado. Segundo oficial, a contagem dos presentes tem o único objetivo de servir para organizar o trabalho da PM.

? Não reconheço nenhum excesso que tenha chegado ao meu conhecimento. A Polícia Militar vai continuar atuando de acordo com a lei ? disse o oronel, ao ser questionado sobre a atuação dos policias ao final da manifestação no Largo da Batata, na Zona Oeste de São Paulo.

De acordo com o comandante do policiamento de São Paulo, o metrô solicitou a presença da PM quando “houve um tumulto, com depredação”, no interior da estação Faria Lima. Em seguida, segundo Fyskatoris, houve agressão contra os policiais.

? A PM só se fez presente para proteger vidas.

Ainda nas palavras do coronel, os policiais receberam “pedras, garrafas paus e outros meios que foram encontrados no território”. Apesar das agressões, nenhum policial ferido, reconheceu o comandante responsável pela operação de domingo.

? A polícia não tem escolha, a polícia aplica a lei. A polícia usa os meios proporcionais e razoáveis. A PM tem duas formas de atuar: a preventiva e a de pronta resposta. A PM só age com a pronta resposta a partir do caso concreto de agressão. Não age espontaneamente para agredir ninguém, só responde à injusta agressão.