O calendário da Fifa deve receber uma nova competição a partir de janeiro de 2017: a Copa da China. O torneio será disputado com quatro seleções – sendo uma delas a própria China – com o patrocínio e organização do grupo Wanda, conglomerado chinês que atua em construção civil e entretenimento.
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A informação foi divulgada pelo próprio grupo, nesta quarta-feira, garantindo que o torneio receberá aval da Fifa – ou seja, contará pontos para o ranking mundial. Além de se envolver na organização da Copa da China, o grupo Wanda é acionista minoritário do Atlético de Madrid (ESP) e patrocinador da Fifa, com vínculo firmado em março deste ano e que vai até a Copa do Mundo de 2030.
– O objetivo é se tornar a melhor competição de futebol na Ásia. Usaremos todos os meios possíveis para garantir que alcançaremos isso – afirmou Wang Jianlin, proprietário do grupo Wanda.
De acordo com Jianlin, a ideia é trazer “equipes de primeiro escalão da Europa e das Américas” para a disputa do torneio, além da seleção chinesa. A Copa da China seria disputada uma vez por ano, em janeiro. Nesta primeira edição, a ideia é que quatro jogos sejam disputados durante uma semana na cidade de Nanning, no sul do país.
O governo chinês apresentou, em abril, um plano de metas para que o país se transforme em uma potência no futebol até 2050. O caminho, no entanto, é longo. Atualmente, a seleção da China ocupa a 81ª colocação no ranking da Fifa, atrás de seleções como Haiti, Uganda, Uzbequistão e Cabo Verde.
