Rio de Janeiro – A contagem regressiva indica que hoje estão faltando exatos 30 dias para o início oficial da primeira edição dos Jogos Olímpicos na América do Sul. Na Cidade Maravilhosa, as instalações da competição estão praticamente concluídas e a prefeitura garante que o Rio está pronto para receber o maior evento mundial.
Entretanto, a um mês do início da festa, a lista de pendências dos anfitriões inclui tarefas como os efeitos do rombo de R$ 19 bilhões nas contas do Estado, uma onda de violência que assusta cariocas e estrangeiros e a conclusão de uma linha de metrô prevista para quatro dias antes do início dos Jogos. Tudo sob os olhares de convidados que já estão chegando e do resto do mundo, que observa atentamente pela imprensa.
Além da corrida contra o relógio no setor dos transportes, para finalizar a linha 4 do metrô e o BRT Transolímpica (corredor de ônibus expresso), há desafios na venda dos ingressos e na tentativa de fazer cariocas e brasileiros entrarem no clima de festa.
Já na área da segurança, dados recentes mostram que o Estado do Rio de Janeiro registrou 7.487 roubos a pedestres no mês de maio de 2016, com aumento de 38,2% em relação ao mesmo período de 2015.
Apesar do momento de incerteza da véspera e da repercussão negativa na imprensa internacional, a expectativa é de o megaevento será um sucesso.
Segurança paranaense
A Olimpíada carioca contará com a maior mobilização policial da América Latina e uma das maiores da história. O contingente operacional da Força Nacional de Segurança Pública contará com cerca de 250 policiais civis e militares do Paraná, dentre os 4,5 mil agentes de todos os estados que ficarão no Rio de Janeiro até o dia 18 de setembro. Apenas para o setor de inteligência foram cedidos 80 agentes das polícias Civil, Militar e do Departamento de Inteligência do Paraná, que também está cedendo três cães treinados para encontrar explosivos (Stive, Zika e Buster). Também participarão da segurança dos Jogos 38 mil oficiais do Exército brasileiro, totalizando 85 mil homens. Em Moscou (1980) e Pequim (2008), por exemplo, contou-se com cerca de 100 mil agentes durante os Jogos Olímpicos.
