RIO – Dois anos após a derrota por 7 a 1 na Copa do Mundo, a simples menção ao time de futebol da Alemanha ainda causa calafrios em muitos brasileiros. As chances de uma repetição do vexame na final da Olimpíada, no entanto, são pequenas: ao contrário do Brasil, a seleção alemã não deu grande prioridade aos Jogos, e tem poucos nomes de destaque. BRASIL X ALEMANHA E O 7 A 1 DO PASSADO
Nenhum dos 18 jogadores convocados jogaram a última Eurocopa, realizada em junho. E apenas um deles foi campeão mundial em 2014: o zagueiro Matthias Ginter, de 22 anos, que defende o Borussia Dortmund. Ginter, no entanto, não atuou em nenhuma partida da Copa.
Os principais nomes são os irmãos gêmeos Lars e Sven Bender, de 27 anos, que jogam, respectivamente, no Bayer Leverkusen e no Borussia Dortmund. Os dois, que atuam no meio-campo, não jogaram a Copa do Mundo porque estavam lesionados.
O terceiro jogador com mais de 23 anos é o atacante Nils Petersen. Também com 27 anos, Petersen já passou por clubes como Bayern de Munique e Werden Bremen, e hoje defende o SC Freiburg, recém chegado à primeira divisão.
Outro jogadores em clubes de destaques, mas ainda em início de carreira, são o goleiro Timo Horn (FC Köln) e os meias Julian Brandt (Bayer Leverkusen), Leon Goretzka, Max Meyer (ambos do Schalke 04) e Serge Gnabry (que pertence ao Arsenal, mas está emprestado ao West Bromwich).
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Já o técnico, Horst Hrubesch, atua nas divisões de base da seleção alemã desde o início dos anos 2000.
Na Olimpíada, a Alemanha começou devagar, empatando os dois primeiros jogos: 2 a 2 com o México e 3 a 3 com Coreia do Sul. Na terceira rodada, contudo, a equipe desencantou e massacrou Fiji por 10 a 0. Nas quartas de final, nova goleada: 4 a 0 em Portugal. O artilheiro é Gnabry, que marcou seis gols em cinco partidas.
