Foz do Iguaçu – O ex-diretor presidente da Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu Jorge Yamakoshi e o ex-diretor técnico Faisal Jomaa foram condenados pela Justiça por enriquecimento ilícito. Cabe recurso à decisão. Por conta das irregularidades, os dois terão de devolver aos cofres públicos mais de R$ 81,7 mil. As informações são do G1.
De acordo com o Ministério Público do Paraná, os dois tiveram ganhos indevidos por meio de contratos firmados com a prefeitura e a fundação – responsável pela administração do Hospital Municipal Padre Germano Lauck – em 2013 e 2014.
Na ação civil pública por improbidade administrativa, a Promotoria aponta que, além dos vencimentos relativos ao cargo de gestão, o ex-diretor técnico recebia por serviços médicos que não foram prestados. Em alguns casos, mostram as investigações, os dois chegavam a receber salários maiores que o do prefeito, o que é proibido por lei.
“O réu Faisal A. Jomaa firmou apenas contrato relativo ao cargo de diretor técnico com a Fundação Municipal, não existindo contrato para atuar como médico ortopedista”, destaca o MP-PR. Pela função de gestor, Faisal recebia R$ 20 mil.
Os altos salários da diretoria já haviam sido denunciados em 2013 pelo então vereador e atual vice-prefeito Nilton Bobato (PCdoB). Em seguida, a denúncia passou a ser investigada pela MP.
Punição
Faisal Jomaa foi condenado ainda à perda de função pública que esteja exercendo, à suspensão dos direitos políticos por oito anos e pagamento de multa correspondente a três vezes o valor da última remuneração no cargo.
O ex-diretor presidente Jorge Yamakoshi foi condenado também à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos por cinco anos e ao pagamento de multa equivalente a duas vezes o valor do último salário como diretor.
