Economia

Comércio otimista: 80,2% dos paranaenses pretendem presentear as mães

A data deve movimentar R$ 12 bilhões em todo o País; no Paraná, a estimativa é de ao menos R$ 820 milhões sejam injetados na economia do Estado

Comércio otimista: 80,2% dos paranaenses pretendem presentear as mães

Sondagem realizada pela Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) revela que 80,2% dos paranaenses pretendem presentear neste Dia das Mães. A intenção de compras para a data é 18% maior do que em 2020, quando 68% dos consumidores planejavam comprar presentes para as mães.

Segundo projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), o Dia das Mães de 2021 promete ser mais promissor para o varejo brasileiro e deve movimentar R$ 12 bilhões em todo o País. No Paraná, a estimativa é de que a segunda data mais importante do comércio injetará R$ 820 milhões na economia do Estado.

Essa elevação considerável pode ser justificada pela tentativa dos filhos em compensar o distanciamento social imposto pela pandemia, presenteando as mães, e também porque em 2020 muitas pessoas deixaram de presentear por problemas financeiros ou por estarem desempregadas.

O principal motivo para não presentear é por ter mãe ausente ou falecida, com 26,5%. Os problemas financeiros ou desemprego são o segundo fator mais citado para justificar a falta de presentes, com 23,1%.

Tíquete e tipo

A maior parte dos presentes, 51,1%, deve ser de até R$ 100. O tíquete médio aumentou em relação ao ano passado, subindo de R$ 105,15 para R$ 116,03, o que pode ser explicado que para compensar a distância, os filhos estão presenteando mais e com presentes melhores.

Os tipos preferidos de presentes continuam sendo roupas, bolsas e calçados, com 37,1%, seguidos por perfumes e cosméticos, com 15,2% das intenções de compra. Outros presentes mencionados foram comidas e bebidas (5,3%), eletrodomésticos e objetos de decoração (4,4%), lembrancinhas e artesanato (3,8%), presente em dinheiro (3,6%), joias, bijuterias e acessórios (3,4%), flores (2,3%), eletrônicos (1,7%), livros (0,8%) e viagens (0,4%). Outros 20,7% ainda não sabem o que irão comprar.

Local das compras

O local das compras mudou um pouco em relação à 2020. Por causa das severas restrições causadas pela pandemia, a escolha pelas lojas de rua havia caído para 38,8% no ano passado, enquanto as compras pela internet subiram para 24,7%. Agora, em 2021, o comércio de rua teve crescimento e corresponderá a 44,9%. Já as compras virtuais caíram para 20,3% este ano.

Formas de pagamento

O pagamento à vista será a preferência de 76,1% dos filhos, somando as compras à vista no cartão de débito ou pix (26,6%), no vencimento do cartão de crédito (25,7%) e em dinheiro (23,8%). Somente 22,2% dos entrevistados pretendem parcelar o valor do presente no cartão de crédito e 1,7% vai pagar no carnê ou crediário.

Quando o assunto é agradar as mães, a qualidade do produto é o que mais importa, com 44,3%. Com 16,7%, a qualidade no atendimento do vendedor é outro fator que influencia na decisão de comprar. Desconto e preço baixo também são levados em conta por 12,2% e 11,4% dos consumidores, respectivamente.