A partir de hoje (1º) até o dia 30 deste mês cerca de 9,5 milhões de bovinos e bubalinos terão de ser imunizados em todo o Estado, cerca de 1 milhão deles no oeste do Paraná.
Segundo o Ministério da Agricultura, essa será a penúltima campanha de vacinação desse tipo que o Estado terá de enfrentar. A partir de maio de 2019 o Paraná estará livre da aplicação das doses intensificando assim o processo de reconhecimento internacional de área livre da doença sem vacinação. Hoje há o reconhecimento de área livre, mas com a imunização duas vezes por ano (maio e novembro).
As doses precisam ser aplicadas pelos pecuaristas e informadas aos escritórios locais da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). A não vacinação e a não confirmação gera multa ao produtor – na casa dos R$ 100 por cabeça não vacinada – mais a obrigatoriedade de fazer a imunização assistida.
O Estado se vê muito perto de deixar a vacinação 13 anos após a confirmação dos últimos casos da doença, registrados em outubro de 2005. Entre os principais benefícios esperados está a conquista de mercados externos, tanto da carne bovina quanto da suína.
Apesar do fim da vacinação ocorrer em 2019, o status internacional de reconhecimento só deverá chegar em 2021 porque entidades internacionais manterão a vigilância sob as condições sanitárias paranaenses por dois anos.
