Cotidiano

Com fogo controlado, Israel prende 12 suspeitos de incêndio criminoso

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TEL AVIV ? A polícia israelense prendeu 12 pessoas nesta terça-feira por suspeitas de incêndio criminoso, depois que bombeiros conseguiram controlar as chamas que provocaram graves danos nos últimos quatro dias. Incêndios florestais obrigaram 80 mil pessoas a deixarem suas casas nos arredores da cidade de Haifa, a terceira maior de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que, se incêndios tiverem sido iniciados deliberadamente, serão investigados como ações terroristas.

Com esforços concentrados para apagar as chamas, bombeiros conseguiram controlar as chamas. Bombeiros palestinos foram enviados aHiafa para ajudar na operação. Autoridades dizem que agora restam apenas pequenos focos de incêndio que estão sendo controlados em diferentes localidades. Enquanto algumas pessoas já receberam permissão para voltar para casa, o prefeito de Haifa pediu que a população se mantivesse afastada da cidade por enquanto.

Na quinta-feira, imagens TV mostravam chamas devastando bairros centrais de Haifa, com cerca de 300 mil habitantes no Norte do país, incluindo um posto de gasolina onde bombeiros tentavam extinguir o fogo rapidamente. Não houve pessoas gravemente feridas, embora muitas pessoas tenham sido hospitalizadas após terem inalado fumaça.

O governo recebeu ofertas de ajuda de Grécia, Chipre, Croácia, Turquia e Rússia para combater os incêndios e evitar que as chamas em diversos locais se espalhassem para quase metade do país. Esquadrões aéreos jogavam materiais para retardar o incêndio e tentar amenizar as chamas maiores.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que, se incêndios tiverem sido iniciados deliberadamente, serão investigados como ações terroristas. Já o ministro da Educação, Naftali Bennett, que é também líder de um partido de direita, sugeriu que poderia haver envolvimento de árabes ou palestinos nos incêndios.

“Apenas aqueles a quem o país não pertence são capazes de queimá-lo”, escreveu o ministro em seu Twitter.

Em contrapartida, o movimento ligado ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que as autoridades israelenses estavam explorando o incêndio para gerar acusações contra os palestinos. Incêndios florestais em Israel