Opinião

Coluna Juliano Gazola: Um Forte Natal

Coluna Juliano Gazola: Um Forte Natal

O Natal, o que é? É um Deus que se fez menino. Poderíamos sonhar que fosse aquele Deus que viria em uma carruagem dourada, iluminando os céus com seu poderoso cetro. Não, ele se encarnou em um bebê. Que usou fralda, que brincou, que aprendeu as palavras a partir do cuidado da Virgem Maria, que o ensinou as primeiras palavras.

Nos causa angústia, pois esse Deus, o criador, onipotente e onipresente, é tão pequenininho.

Obviamente que pensamos que a Sexta-Feira Santa e o Sábado de Aleluia são dias mais angustiantes, pois, com a morte de Cristo, já era anunciada a ressurreição, mas, com o nascimento do Deus, não sabíamos o que estava por vir.

Ao ver a fidelidade de São José, mediante o anúncio do anjo e levado o menino ao Egito, é certo que a história não se cumpriria. Quanta força esse homem teve.

Esse momento me fez refletir muito. Há um chamado, um compromisso. O compromisso que faço questão de também lhe convocar. Peço que simule sua entrada no presépio (isso mesmo!) e assuma um dos olhares que estão presentes naquele momento.

E quantos olhares! Temos os pastores que receberam o anúncio e foram acompanhar (e por que não dizer?) para obter certezas, respostas.

Estavam lá. Nada levaram. Sem riquezas, sem adornos, mas estavam ali, presentes, olhando para o menino, olhando para a virgem.

Outro olhar, dos reis magos, que não foram apenas motivados pela curiosidade, que levaram incenso para a divindade, ouro para a realeza e mirra que representava a imortalidade, a humanidade perfeita. Essa é uma grande mensagem, um código maravilhoso que devemos transcrever para a nossa família, para o nosso dia a dia. Os reis levaram presentes de serviço, divindade, realeza e humanidade perfeita, podemos projetar isso em nossa família?

Outra imagem, que faz sentido, que me fortalece, é a imagem de São José, pai do Deus menino, com um lampião, iluminando e aquecendo, simbolizando o grande protetor. Fica claro, aos meus olhos, a função do pai, protegendo, aquecendo os filhos e a família.

Quanto aprendizado numa imagem do presépio… Você já analisou com esse olhar?

A cena final, a fotografia perfeita, que não é do anjo tampouco de São José, que é o pai. Mas o olhar da mãe do menino, da Virgem Maria. O mais belo de todos os olhares, contemplando o menino Deus, buscando a verdade, olhando para a verdade, sem distrações, no caminho e a para a vida.

Esses olhares presentes na imagem do presépio podem ser considerados chamados para você neste Natal? Afinal, qual o olhar que temos para o Natal?

Os presentes de Natal fazem parte. Devemos presentear as pessoas, sim, mas com o puro sentimento de celebração, de união, de serviço e amor, copiando os olhares da imagem mais famosa deste universo.

Ainda, em tempo, devemos aceitar o chamado, a vocação e (por que não dizer?) o direito que temos da liberdade. Jesus foi livre para nascer criança, aprender e dominar.

Finalizo com uma mensagem que impacta diariamente quando olho para o espelho: sejamos férteis, dominem os peixes do mar, as aves do céu e tudo que se move pela terra. O outrora menino nos fez para dominar, jamais para sermos dominados.

Um forte Natal a todos!


Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico

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