Opinião

Coluna Juliano Gazola | Só a inteligência deixa claro

Coluna Juliano Gazola | Só a inteligência deixa claro

“Reconheça o que está ao alcance dos seus olhos, e o que está oculto tornar-se-á claro para você”, disse Jesus de Nazaré, em mais uma perfeita citação.

A consciência das coisas, saber ou procurar saber de onde viemos, assim como saber tudo sobre o que está à nossa volta, torna-nos mais fortes, mais dominantes e, ao mesmo tempo, mais humildes.

A citação de Jesus valida – e confesso com grande felicidade algo que considero de extrema importância em nossas vidas – a união de inteligência, consciência e maturidade. Enfrentar o que está à nossa frente, não um combate às cegas, mas com alto grau de consciência, aceitação e interpretação, nos tornará aptos a, no mínimo, não adoecer, não sucumbir aos medos que diariamente nos são oferecidos, quando não mandatórios.

Por anos ouvimos que devemos ser inteligentes, desde a infância até a vida adulta. “O mais inteligente da sua escola!” Você ainda lembra? Achávamos que quem se dava bem com matemática, física, eram superinteligentes. Por acaso a imagem de Albert Einstein vem à sua cabeça?

Em momentos que falam mal de você, que duvidam da sua capacidade, a primeira coisa que pode ocorrer com você é duvidar de quem você é. Muitas vezes, as pessoas se enganam sobre você e isso é muito fácil de acontecer. As multidões, as pressões, os sentimentos estão aí para interferir nisso.

Saber o que sabe e o que não sabe são os maiores segredos da inteligência. Pode parecer confuso. É inteligente aquele que sabe que não sabe quando não sabe e que sabe quando realmente sabe. O que traduzo como uma consciência da sabedoria e da ignorância.

A pessoa culta sabe falar várias coisas e faz inter-relações nos diversos campos do conhecimento.

A pessoa sábia é a pessoa que pode ser culta, que entende a lógica da vida humana e que entende o que é ser humano, que entende a finalidade da própria vida e da vida dos outros. Por exemplo, o que é acessório, periférico, essencial, acidental em nossas vidas.

Essa sabedoria vem com os anos, mas podemos adiantar um pouco, podemos nos lançar, sair do comodismo.

Tem uma passagem bíblica que diz: “Entendi mais do que os anciãos porque cumpri seus mandamentos”.

Procurar o bem, a felicidade, a prática do bem, mesmo jovens, podemos correr atrás disso.

Se a inteligência é a leitura interior do ser, o quanto estamos capacitados para ler a realidade? Como ficar mais inteligente? Devemos aumentar a nossa capacidade de especificar, separar e enumerar os elementos da realidade, respeitando e conservando a identidade das coisas.

Na mesma importância, devemos entender do princípio da não contradição, em que um elemento identificado não pode ser o contrário de si próprio. Esse elemento jamais, em hipótese alguma, poderá estar em contradição. Afinal, matéria não pode ser vácuo, luz não pode ser sombra. Se negarem a si mesmas, elas se autodestroem.

Pois é! A falta de inteligência está evidente neste País, que precisa, suplica, por escrever uma biografia vencedora, livre e não imitativa.


Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico

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