Cotidiano

Colégio Eleitoral se reúne para ratificar eleição de Trump sob protestos

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WASHINGTON ? O Colégio Eleitoral dos EUA se reúne nesta segunda-feira para ratificar a eleição à Presidência do republicano Donald Trump, que saiu vitorioso em uma surpreendente votação de novembro. Embora o ritual tenha sido por décadas apenas uma formalidade, neste ano o encontro é pressionado por protestos em várias capitais dos estados americanos. Manifestantes pedem que os delegados mudem seu voto e não escolham o magnata, mesmo que Trump tenha sido o mais votado no seu estado. A concretização deste pedido, no entanto, é altamente improvável.

Os delegados republicanos relatam ter recebido uma série de emails, ligações e cartas pedindo que não endossassem Trump. Muitas das mensagens fazem parte de campanhas coordenadas, em uma tentativa de reverter a eleição do empresário nova-iorquino sob o argumento de que a sua ex-rival democrata, Hillary Clinton, superou Trump em mais de 3 milhões de votos nas urnas.

? Eu recebi vários milhares de emails pedindo que eu não votasse em Trump. Joguei todos fora ? disse Wirt A. Yerger Jr., delegado republicano do Mississippi.

Após ratificado pelo Colégio Eleitoral, que tem 538 membros, Trump deverá tomar posse no dia 20 de janeiro. Para ser confirmado na Presidência, um candidato precisa de 270 votos eleitorais, que são definidos de acordo com o vencedor nas urnas de cada estado.

À Associated Press, apenas um delegado republicano disse que não votaria por Trump. A Constituição americana não obriga os delegados a votarem no candidato que ganhou no seu estado. Alguns estados exigem que o voto no Colégio Eleitoral seja para o vencedor das urnas. No entanto, não há registros de delegados que tenham sido processados por votar contra a escolha da população do estado ? e menos de 1% dos delegados fizeram isso na História dos EUA.