Policial

Clamor por justiça

Quase três anos depois da morte de Sandra Marilda Lopes, o clamor da família da mulher é por Justiça. Poucos minutos antes do julgamento do acusado pelo assassinato, Ademir Galeski, familiares se reuniram em frente ao Fórum Estadual de Cascavel para pedir a condenação do homem, preso na época do crime, mas solto logo depois. “Queremos que ele saia daqui preso”, afirmou a irmã da vítima, Jocemara Lopes, que assim como os demais familiares estampava o pedido de providências na camiseta que vestia em homenagem à irmã.

Sandra Marilda Lopes Casagrande, de 54 anos, foi morta em julho de 2015, a facadas, no aterro sanitário de Santa Tereza do Oeste. Na época, ela havia recebido a denúncia de que catadores de lixo estavam revirando o aterro, atividade proibida no Município, e foi até o local para fazer fiscalização, quando foi morta a facadas e pedradas e ainda atropelada pelo carro que usava e que foi levado pelos acusados, na época. Ademir e um adolescente de 17 anos foram reconhecido por um fiscal que estava com Sandra e que também foi agredido.

Durante o julgamento, o rapaz, que na época era adolescente e ficou seis meses internado, assumiu o assassinato e deu detalhes de como matou a vítima: a pedradas e diversas facadas, porque teria sido “desacatado” por ela enquanto recolhia lixo do aterro. A defesa de Ademir tentou imputar apenas o crime de tentativa de homicídio enquanto que a acusação à morte de Sandra. Até o fechamento desta edição, o julgamento ainda não havia terminado.