Cotidiano

Cirurgias eletivas têm fila quase zerada

Céu Azul – As filas para a realização de cirurgias eletivas – aquelas que não são de urgência e emergência – estão bem perto de zerar em Céu Azul. Em pouco mais de um ano, foram feitos mais de 200 procedimentos cirúrgicos no Hospital Bom Samaritano.

Hoje, as únicas pessoas que aguardam para entrar no centro cirúrgico do Bom Samaritano são aquelas que estão realizando os procedimentos pré-operatórios – exames laboratoriais e avaliação cardiológica, por exemplo. De maio de 2017, quando foi realizado o primeiro procedimento, até o fim de maio de 2018, foram mais de 70 pacientes atendidos.

A maioria desses pacientes é mulher e muitas delas foram submetidas a mais de um procedimento na mesma intervenção.

Histerectomia, operação da área ginecológica (útero), foi o procedimento mais realizado, com quase 50 intervenções. Implante de sling (incontinência urinária feminina) e salpingectomia (retirada das trompas de falópio) são outros procedimentos comuns.

Mesmo com uma gestão independente, a Fundação de Saúde de Céu Azul, mantenedora do hospital, depende quase que exclusivamente dos repasses do Município. No ano de 2017 foram repassados R$ 2,6 milhões para o Bom Samaritano. Já para 2018 estão previstos outros R$ 3,1 milhões (já empenhados à Fusca), o que representa um incremento de mais de 19% com relação ao ano anterior. De janeiro a maio deste ano, R$ 1,23 milhão já foram repassados à Fundação.

“Nessa conta entram as cirurgias eletivas”, lembra o prefeito Germano Bonamigo.

Ele recorda ainda que esse foi um compromisso assumido com a população: “Nem mesmo a escassez de recursos, provocada pelo o arrocho das contas públicas, tem nos desviado deste propósito”, afirma Germano.

Esses investimentos fazem com que Céu Azul aplique em saúde bem mais que os 15% exigidos pela Lei. Em 2017 o índice bateu nos 21,34% do orçamento municipal.

Há pouco mais de um ano a Fusca é presidida pelo agropecuarista Laurindo Tasca. Mais recentemente a direção do hospital foi confiada à contabilista Roseli Levinski Rocha e a gestão financeira da instituição tem à frente o financista Sergio Cervantes – vice-presidente e tesoureiro da Fundação.